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Educadores de Palmeira aderem à Greve Nacional da Educação e miram revogação do Novo Ensino Médio: “Ensino defasado,” diz Sinteal

Nesta quarta (26) não houve aula na rede de ensino da cidade

Por 7segundos 26/04/2023 11h11 - Atualizado em 26/04/2023 15h03
Educadores de Palmeira aderem à Greve Nacional da Educação e miram revogação do Novo Ensino Médio: “Ensino defasado,” diz Sinteal
Os professores se manisfestaram no centro da cidade. - Foto: Weverton Bruno

Os profissionais da educação de Palmeira dos Índios paralisaram as atividades nesta quarta-feira (26) para participar da Greve Nacional da Educação. Os educadores realizaram manifestação no centro da cidade durante a manhã.

O ato envolve tanto professores das redes estaduais, quanto municipais, da ativa e aposentados, assim como demais profissionais da Educação e todos os envolvidos na atividade e no ambiente escolar em todo o país e tem como pautas principais a defesa do piso salarial aplicado nas carreiras; a reivindicação de diretrizes nacionais para a carreira do magistério; a revogação do Novo Ensino Médio e melhores políticas de combate à violência no ambiente escolar, em todas as suas nuances.

O vice-presidente do núcleo regional do Sindicanto dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) Carlos Teles falou sobre as pautas reivindicadas na paralisação. “A nossa pauta principal é a 24º semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE). Uma das nossas pautas é o revoga ensino médio porque esse ensino está sendo formulado de forma defasada, porque não esta proporcionando um futuro científico, uma faculdade. Segundo nossos companheiros, é um ensino engessado para o trabalho básico. Além disso, melhorias salariais, que seja aplicado o piso do magistério. Além de apoio técnico nas escolas públicas, além do pessoal de apoio como vigias e merendeiras que não tem piso nem carreira,” explicou.

Dias de luta


A Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública é uma atividade que a CNTE promove anualmente desde 1999 para envolver a comunidade escolar, sociedade e todos os defensores de uma escola pública de qualidade e acessível a todos e todas.

Com um tema a cada ano, as edições são espaços de denúncia e de defesa de princípios capazes de garantir, efetivamente, a soberania do povo brasileiro.