Escolas Estaduais de Palmeira dos Índios aderem a greve da educação
Categoria cobra reajuste de 14,95 para a categoria

As escolas estaduais de Palmeira dos Índios aderiram à paralisação proposta pela categoria em todo estado.
A decisão de parar as escolas foi tomada em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal), com o objetivo de pressionar o governador do estado, Paulo Dantas, a implantar o percentual do piso da educação, de 14,95%, e outras 11 reivindicações da categoria.
De acordo com Izael Ribeiro, presidente do Sinteal, estão sendo realizadas mobilizações nas escolas e diálogo com a comunidade escolar, pais, mães, responsáveis e estudantes sobre as razões da greve.
“Estamos lutando pela qualidade da educação pública, pela valorização dos profissionais que estão cotidianamente com os filhos do povo. Temos o cuidado de dialogar e explicar aos pais, mães e estudantes como é a realidade, o salário (defasado!), as carreiras (achatadas!), os direitos (desrespeitados!) de quem trabalha na educação. O povo merece saber que o governador Paulo Dantas não está valorizando a educação, diferentemente do que mostrou a propaganda do seu governo e a sua campanha eleitoral”.
As escolas estarão paradas, mas a categoria estará ativa. Na próxima sexta-feira (11/08), Dia do/a Estudante/a, haverá vários atos públicos pelo estado. Em Maceió, o protesto acontecerá, a tarde, no CEPA, no bairro do Farol, onde fica localizada a sede da Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
Além do reajuste de 14,95% para toda a categoria e em todos os níveis, a pauta de reivindicações também tem os seguintes pontos: 1) Complementação de carga horária para professores(as) e funcionários(as); 2) Concurso Público para o quadro funcional efetivo da SEDUC/AL; 3) Mudança de letras dos(as) funcionários(as) da Educação; 4) Mudança de letras dos(as) profissionais do Magistério; 5) Revisão do valor do Difícil Acesso; 6) Gratificação para todos(as) os(as) Coordenadores(as) Pedagógicos(as); 7) Implantação do piso salarial na carreira do magistério; 8) Organização do Calendário de Férias; 9) Condições de trabalho; 10)Vale-transporte; e, por fim,11) Vale-refeição.
Com data-base em maio, o Sinteal tenta a negociação com o governo desde o início do ano. Foram enviados ofícios, realizadas reuniões, mas, na prática, foram poucos avanços. Durante um período, todos os sindicatos e associações de servidores/as públicos/as unificaram o movimento, realizaram mobilizações, mas a resposta do governo continuou muito longe de atender a pauta da educação.
“A educação tem recursos; a educação tem necessidades. Não vamos aceitar um “Não” como resposta final. Exigimos respeito e vamos continuar a luta. Fizemos um dia de paralisação, e, agora, teremos a greve de três dias. Esperamos que não seja necessário decretar greve por tempo indeterminado para o governador Paulo Dantas decidir valorizar a educação. E a categoria já está impaciente”, finalizou Izael.
Na segunda-feira, terceiro dia de greve, será realizada uma assembleia estadual, com a vinda de caravanas de todas as regiões do estado. “Será momento de avaliar o nosso movimento paredista e definir os próximos passos da luta. Agora, está nas mãos do governador Paulo Dantas se responderá positivamente ao nosso pleito, para não nos forçar a intensificar ainda mais a luta”, enfatizou o presidente do Sinteal.
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