Saúde

Prevenção e pósvenção do suicídio é discutido durante fórum realizado em Palmeira dos Índios

Evento aconteceu no auditório do Cesmac na quarta-feira (03)

Por 7Segundos com Assessoria 04/07/2024 12h12
Prevenção e pósvenção do suicídio é discutido durante fórum realizado em Palmeira dos Índios
Fórum foi organizado com o apoio do Centro de Valorização da Vida (CVV) - Foto: Assessoria

A Prefeitura de Palmeira dos Índios, através das secretarias de Assistência Social, Educação e Saúde, promoveu nesta quarta-feira (3) o I Fórum de Prevenção e Pósvenção do Suicídio. O evento, que reuniu técnicos das áreas de Saúde, Educação, segurança pública, Corpo de Bombeiros e representantes da sociedade civil, foi realizado no auditório do Cesmac do Sertão, no bairro Vila Maria, em Palmeira dos Índios.

Organizado com o apoio do Centro de Valorização da Vida (CVV) e do Comitê de Prevenção e Pósvenção do Suicídio do Estado de Alagoas (CEPPSAL), o fórum apresentou dados estatísticos sobre a incidência de suicídio no estado e discutiu o cuidado prestado pelas entidades e secretarias do município.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio anualmente, o que representa uma em cada 100 mortes. A coordenadora do CEPPSAL Delza Leite Goes trouxe dados da Vigilância em Saúde do estado, destacando o papel da secretaria de educação no combate ao suicídio, tanto na prevenção quanto na pósvenção. Ela enfatizou a importância da formação dos professores no assunto e a necessidade de um olhar atento aos alunos.

Durante o evento, foi destacado o serviço oferecido pelo CVV, uma rede de apoio que presta escuta gratuita. A adesão ao voluntariado foi incentivada, com informações sobre como se inscrever.

O coordenador da Vigilância Epidemiológica Romário Henrique apresentou dados preocupantes sobre o ano passado, que contabilizou 62 casos de suicídio. Ele destacou o alarmante crescimento e a necessidade de trabalhar esses dados de forma intersetorial. “Palmeira dos Índios precisa intervir nos fatores de risco, como autolesão e envenenamento por agrotóxico, para que possamos atuar de maneira efetiva enquanto sociedade”, afirmou o coordenador.

A secretária adjunta de Educação Ana Holanda ressaltou a importância das discussões e o papel essencial da escuta ativa em sala de aula. A gestora da Assistência Social Soraya Albuquerque também destacou as ações realizadas pela secretaria e disponibilizou os canais de ajuda. A psicóloga e coordenadora da Atenção Básica Daniele Almeida, representando a Secretaria de Saúde, abordou os canais de atendimento aos pacientes com transtornos de saúde mental.