Justiça

Em Cacimbinhas, MP pede pena máxima para guarda municipal acusado de homicídio

júri sobre o caso está marcado para esta quarta-feira (6)

Por 7Segundos com Ascom/MPAL 05/11/2024 18h06 - Atualizado em 05/11/2024 18h06
Em Cacimbinhas, MP pede pena máxima para guarda municipal acusado de homicídio
O crime teria sido planejado, já que o réu é confesso - Foto: Ascom/MPAL

Possessividade, ciúme doentio e desconfiança descabida, estes seriam os motivos pelos quais o guarda municipal José Lúcio da Conceição, conhecido como “baião”, ceifou a vida do comerciante Dorgival Barros de Araújo, conhecido na cidade como “Doge”, no dia 5 de fevereiro de 2022, no município de Cacimbinhas, Sertão de Alagoas. 

O Ministério Público de Alagoas (MPAL) fez a denúncia e pede sua condenação pelas qualificadoras de motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

O crime teria sido planejado, já que o réu é confesso e afirmou em depoimento que esperou o senhor Dorgival sair da feira livre, dirigir-se à sua panificação e ficar sozinho para assassiná-lo.

“A vítima era uma pessoa muito querida na cidade, conhecida por todos, um homem de bom coração que gostava de ajudar e foi covardemente assassinada pelas costas. O réu depois de executar o seu plano criminoso ainda permaneceu no local friamente, aguardando os colegas de trabalho e a Polícia Militar. Houve comoção por parte de toda a população, e o Ministério Público sustenta a qualificadora pedindo, inclusive, a pena máxima”, afirma o promotor de Justiça Izelman Inácio.

O laudo cadavérico do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que o comerciante morreu em decorrência de traumatismo torácico por meio de objeto perfuro cortante, apenas oficializando as imagens com as quais a Polícia Militar e a Guarda Municipal se depararam. Pois, ao se depararem com o acusado este ainda estava com a faca em punho.