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Corpo de Juliana Marins é içado de vulcão na Indonésia e levado de maca até hospital

Brasileira de 26 anos foi encontrada morta nesta terça-feira (24) após cair, três dias antes, de uma trilha em um vulcão no Monte Rinjani

Por G1 25/06/2025 15h03
Corpo de Juliana Marins é içado de vulcão na Indonésia e levado de maca até hospital
Voluntários descem com o corpo da brasileira Juliana Marins - Foto: Reprodução

Em quase 15 horas de trabalho, agentes da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas) da Indonésia entregaram o corpo de Juliana Marins a um hospital em Sembalun, cidade mais próxima ao Monte Rinjani. A informação foi confirmada pelo parque nacional no fim da manhã desta quarta-feira (25), no horário de Brasília, meio da noite em Lombok.

O passo a passo do resgate:


6h de quarta em Lombok, 17h de terça no Rio: início dos trabalhos no desfiladeiro
13h51 em Lombok, 2h51 no Rio: toda a equipe de resgate e a vítima conseguiram ser içadas até o ponto de ancoragem superior. Parte do trajeto foi filmado por um montanhista que ajudou no resgate.
15h50 em Lombok, 4h50 no Rio: comboio chega a Pelawangan e começa a descer rumo a Sembalun.
20h40 em Lombok, 9h40 no Rio: o corpo é entregue ao Hospital Bhayangkara da Polícia Regional de Nusa Tenggara Ocidental.

Segundo o chefe da Basarnas (Agência Nacional de Busca e Resgate), marechal do ar Muhammad Syafi’i, Juliana foi encontrada a cerca de 600 metros abaixo da trilha. O mau tempo impediu que helicópteros fossem usados na operação, e a solução foi instalar diversos pontos de ancoragem na pedra.

“Após a entrega oficial do corpo pela Basarnas ao hospital, o processo de repatriação ou procedimentos posteriores ficarão a cargo das autoridades e da família”, disse Syafi’i a uma televisão indonésia.

A jovem de 26 anos foi encontrada morta nesta terça (24) após cair de uma trilha do segundo maior vulcão na Indonésia.

Três equipes de resgate participaram da ação. Dois dos que foram até o local são do chamado esquadrão Rinjani, especializado em operações de risco.

Sete pessoas acompanharam o resgate em dois pontos: 3 delas, a 400 metros, e outras 4, a 600 metros de profundidade.

Segundo as autoridades da equipe Assistência de Busca e Salvamento em acidentes e desastres, o resgate começou pela manhã devido ao clima desfavorável e à visibilidade muito limitada.