Cibele Moura repudia ato de intolerância religiosa no Ifal de Palmeira dos Índios
A deputada lembrou que a liberdade religiosa é um direito assegurado pela Constituição Federal e constitui um dos pilares da democracia e da convivência pacífica.

Em discurso realizado no plenário da Assembleia Legislativa de Alagoas, nesta terça-feira (14), a deputada estadual Cibele Moura repudiou um episódio de intolerância religiosa ocorrido durante uma oficina promovida pelo Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (Nugedis), no Campus Palmeira dos Índios do Instituto Federal de Alagoas (Ifal).
Um estudante identificado como Mauro Alves denunciou, em vídeo divulgado no Tik Tok, que um terço, símbolo sagrado da fé católica, foi colocado dentro de um pentagrama e que pediram a uma participante que pisasse sobre ele. O caso gerou indignação e levou a deputada a se manifestar com firmeza em defesa do respeito à fé e à liberdade de crença.
“Como católica, me sinto indignada. Como deputada, me sinto na obrigação de reagir. É um atentado à fé e à dignidade de cada católico deste Estado”, declarou Cibele Moura.
A parlamentar ressaltou que a tolerância religiosa é um valor essencial da convivência democrática e que todas as crenças (assim como a ausência delas) merecem igual respeito.
“Vivemos em um Estado laico, o que significa que o poder público deve garantir liberdade de crença e proteger todas as manifestações religiosas. Nenhuma fé pode ser tratada com desprezo. A intolerância religiosa é crime e deve ser combatida com rigor”, afirmou.
Cibele também destacou que a fé católica é parte importante da identidade cultural do povo alagoano e deve receber o mesmo respeito dado a qualquer outra manifestação espiritual. “A fé é uma expressão profunda da dignidade humana. Garantir o respeito à fé de cada pessoa é garantir o respeito à própria liberdade”, reforçou.
Encerrando sua fala, a deputada lembrou que a liberdade religiosa é um direito assegurado pela Constituição Federal e constitui um dos pilares da democracia e da convivência pacífica.
“A liberdade é um valor inegociável. Defender a liberdade de crença é defender a dignidade humana e o direito de cada cidadão de professar sua fé sem medo ou constrangimento”, frisou, acrescentando que irá assinar uma Moção de Repúdio ao episódio.
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