Polícia

Dupla é condenada a mais de 19 anos de prisão por homicídio em frente a hospital em Palmeira dos Índios

Ministério Público sustentou qualificadoras de motivo torpe e emboscada

Por 7Segundos 12/11/2025 08h08 - Atualizado em 12/11/2025 09h09
Dupla é condenada a mais de 19 anos de prisão por homicídio em frente a hospital em Palmeira dos Índios
Dupla é condenada a mais de 19 anos de prisão por homicídio em frente a hospital em Palmeira dos Índios - Foto: Reprodução

O Tribunal do Júri de Palmeira dos Índios condenou, nesta terça-feira (11), Tallison Romeiro França, conhecido como “Nesquita”, e Matheus Guilherme Leite a 19 anos e três meses de prisão, em regime fechado. Os dois foram considerados culpados pelo homicídio qualificado de Marcos Henrique Barros da Silva, morto a tiros em frente ao Hospital Santa Rita, em janeiro de 2023.

A condenação foi resultado da atuação do Ministério Público de Alagoas (MPAL), representado pelo promotor de Justiça João de Sá Bomfim Filho, que sustentou as qualificadoras de motivo torpe e emboscada. O Conselho de Sentença acatou integralmente a tese do MP e reconheceu a autoria dos réus.

Tallison e Matheus também respondiam por uma tentativa de homicídio ocorrida em dezembro de 2022, quando quatro pessoas foram alvo de uma emboscada. No entanto, o Ministério Público pediu a absolvição dos réus nesse caso, por entender que as provas não eram suficientes para uma condenação, apesar dos fortes indícios de envolvimento.

Durante o julgamento, a defesa dos acusados pediu a absolvição, alegando falta de provas tanto no caso de 2022 quanto no assassinato de Marcos Henrique. Ainda assim, os jurados entenderam que as evidências apresentadas em plenário confirmavam a participação dos dois no crime.

A execução de Marcos Henrique aconteceu em plena manhã, em uma área de grande movimento, o que aumentou o risco para pacientes e profissionais de saúde. De acordo com a denúncia, Thalisson foi o autor dos disparos, enquanto Matheus pilotava a motocicleta usada na fuga.

O caso chamou atenção pela ousadia da ação criminosa e pelo fato de ter ocorrido em frente a uma unidade hospitalar.