Iran Silva
Mudar é preciso, simplificar não é preciso
Em tempos de mudança no transito da cidade venho aqui de forma ousada, fazer algumas considerações.
Que as mudanças impostas no momento são com as melhores intensões, a gente não deve duvidar. Se for dar certo, e espero que dê, é outra historia.
Mas o que quero me atrever a comentar é coisa simples, não vai mudar condição nenhuma de rua, ou vida de quem quer que seja e principalmente, não vai onerar os cofres públicos. Milagre? Não! Só fazer duas coisas. Fiscalizar e fazer cumprir a lei.
Se todas as mudanças impostas e com elas os transtornos iniciais são para dar maior fluidez ao transito, por que não agir de uma vez por todas com as infrações que fazem atravancar o fluxo de veículos?
Nas ruas do centro da cidade, mesmo aquelas com estacionamento de um lado, pode-se trafegar dois veículos ao mesmo tempo, lado a lado. E em algumas como, por exemplo, na Rua São Francisco, pode-se correr três veículos tranquilamente. Mas por que isso não ocorre? Pelo simples fato dos motoristas serem obrigados a andarem em fila indiana, pois sempre tem algum infrator parado onde não deve e de preferencia, embaixo das placas de sinalização.
Como se não bastasse esses obstáculos pelo caminho, tem-se que dividir espaço com carrinhos de mão de todas as espécies e tamanhos, além de todo tipo de comercio ambulante parado nas vias, por onde tranquilamente passaria mais um veiculo. Desta forma, num trajeto no centro da cidade, mesmo que o motorista queira fazer fila dupla, não conseguirá. O máximo que ele vai fazer será ziguezaguear. Diminuindo assim, o fluxo normal de veículos naquela via.
Sem precisar mudar sentido de rua, sem precisar pinta-las, sem precisar fazer novos instrumentos de sinalização, enfim, sem gastar grana só fazendo o básico, o transito com certeza fluiria naturalmente. Evidentemente que algumas mudanças, com teor mais técnico, são necessárias. E é para isso que existem as equipes técnicas. Mas, voltemos ao básico!
As ruas com esses problemas de obstruções deveriam ser mais fiscalizadas pelas autoridades do transito, mas o que vemos é 'acobertamento' desses infratores, principalmente se forem flagrados próximos a restaurantes, laboratórios, boutiques ou escolas da área. Portanto, fiscalizar e fazer cumprir a lei deveria ser a primeira ação a ser feita. Mas pelo visto, é preferível aglomerar as autoridades do transito nas esquinas, para multar os furadores de semáforos. (Que se provocarem um acidente, vão responde pelo feito estando ou não uma autoridade a multar).
Agir com mais rigor no combate as obstruções das vias e ter discernimento de ações que devem ser feitas, na hora em que o nó no transito parece que não desata, deveria ser prioridade ao invés de ficar como Às de copas nas esquinas como se aquilo não fosse de sua incumbência.
Coisa simples de ser feita. Fiscalizar e fazer cumprir as leis.
Essa é minha opinião!
“Nem toda mudança é crescimento; nem todo movimento é para frente.” Ellen Glasgow.
Sobre o blog
Aquariano, funcionário do Ministério da Saúde e universitário do curso de História da UNEAL. Natural de Arapiraca.Arquivos
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