Justiça

Caso Ana Beatriz: Mulher que matou a própria filha recém-nascida pode ter prisão revogada nesta quarta-feira (17)

Defesa de Eduarda alega que a acusada sofria de transtornos psicóticos no momento do crime, e pede revogação da prisão

Por Wanessa Santos 17/12/2025 10h10 - Atualizado em 17/12/2025 10h10
Caso Ana Beatriz: Mulher que matou a própria filha recém-nascida pode ter prisão revogada nesta quarta-feira (17)
Eduarda de Oliveira matou a própria filha, recém-nascida, asfixiada - Foto: Reprodução

Eduarda de Oliveira, a mulher que confessou ter matado a própria filha, a bebê Ana Beatriz, permanece presa após passar pela primeira audiência de instrução de julgamento, que ocorreu nessa terça-feira (16), no município de Colônia Leopoldina. A defesa de Eduarda alega que a acusada sofria de transtornos psicóticos no momento do crime, e pede revogação da prisão.

De acordo com informações do Ministério Público de Alagoas (MPAL), o juiz responsável pelo caso, deve decidir nesta quarta-feira (17) se Eduarda segue presa ou se terá a sua prisão preventiva revogada. Durante a audiência, a defesa requereu exames de sanidade mental com a finalidade de reavaliar a condição da saúde mental da acusada.

Segundo os advogados de defesa de Eduarda, ela estaria passando por uma depressão pós parto grave, e com episídios psicóticos, que devem ser considerados nos autos. A alegação é de que, na época do cometimento do crime, a mãe de Ana Beatriz, que foi morta pela mãe com apenas 15 dias de vida, seria inimputável.

Para os advogados de Eduarda, o ideal seria que a prisão da acusada seja revogada para uma internação em hospital psiquiátrico.

O MPAL se manifestou contra as alegações e solicitações da defesa, e segue pedindo pela condenação de Eduarda de Oliveira, pelo crime de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime.

Relembre


Em abril deste ano, Eduarda comunicou para a polícia o desaparecimento de sua filha, a recém-nascida Ana Beatriz, de apenas 15 dias de vida. Ao longo das buscas pela criança, a mulher apresentou diversas versões do que teria ocorrido com a bebê, desde que a criança teria sido sequestrada, arrancada de seus braços na rua, até que dois homens encapuzados teriam invadido sua residência, abusado sexualmente dela e levado a bebê.

No final, a polícia acabou encontrando o corpo de Ana Beatriz dentro de uma caixa, na própria residência de Eduarda, que acabou confessando que teria matado a filha asfixiada, por não aguentar o choro da criança.