Parece brincadeira ou coincidência, mas acaba não sendo. Agosto é mesmo o mês que acumula, ao longo dos anos, fatalidades. Principalmente na política brasileira.

O ditado popular diz que “Agosto é o mês do desgosto”. Por incrível que pareça tem até comerciais sobre esses 31 dias que focam os acontecimentos ruins ou negativos e que acabam acontecendo em agosto.

Do latim Augustus, agosto é o oitavo mês do calendário gregoriano, que é de origem europeia, utilizado oficialmente pela maioria dos países. O calendário, utilizado por nós, foi promulgado pelo Papa Gregório XIII (1502–1585) em 24 de fevereiro do ano 1582.

Pois bem. Na ordem decrescente vou relatar aqui as fatalidades políticas que o Brasil amarga no calendário, excepcionalmente no mês de agosto.

13 de agosto de 2014 - O fato mais recente foi o trágico acidente do candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, no dia 13 de agosto deste ano de 2014. O ex-governador de Pernambuco morreu em um acidente aéreo no litoral sul de São Paulo, na cidade de Santos.

13 de agosto de 2005 – O também ex-governador de Pernambuco e avô de Eduardo Campos, Miguel Arraes, morreu vítima de infecção respiratória, agravada por insuficiência renal. O neto morreu na mesma data do avô.

22 de agosto de 1976 – Nesta data quem foi vítima de um acidente automobilístico foi o ex-presidente Juscelino Kubitschek. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu. Fundador de Brasília.

25 de agosto de 1961 – Foi o dia em que morreu o também ex-presidente do Brasil, Jânio Quadros. Ele renunciou a seu posto por considerar inviável governar sob a Constituição de 1946.

24 de agosto de 1954 – Por fim e o primeiro caso político registrado no mês de agosto, a morte do presidente do Brasil, Getúlio Vargas, que se matou no Palácio do Catete, com um tiro no Coração, no Rio de Janeiro.

São relatos registrados na imprensa brasileira e que por coincidência ou não marcam a tragédia inesperada no mês de agosto.

De toda sorte e para quem acredita nela, agosto poderá ser apenas mais um mês no calendário gregoriano.

Entre o negativo e o positivo mais vale acreditar nos bons fluidos e viver a vida com a sorte de ver um novo dia amanhecer. Uma nova esperança acontecer.

Mesmo com as fatalidades de agosto.