Fábio Lopes
Maurício do vôlei: as lições de um campeão

O campeão do vôlei brasileiro, Maurício Lima, foi a estrela da abertura do 16º Jogos Escolares de Arapiraca.
Desfilou com os estudantes pelas ruas da cidade e participou da abertura dos jogos no Ginásio João Paulo II. Acenou, tirou fotos, cumprimentou a todos que se aproximaram dele.
Na entrevista coletiva que concedeu ao lado da prefeita Célia Rocha, no Centro Administrativo – sede oficial da Prefeitura de Arapiraca, Maurício Lima falou sobre a carreira vitoriosa de uma atleta da Seleção Brasileira de Voleibol.
Amor – ter amor pelo que faz e aprender isso na vida é um dos caminhos para a felicidade e a formação de um verdadeiro cidadão. É assim que pensa o atleta e ensina aos 46 anos de vida.
Maurício Lima parou de jogar aos 37 anos, no auge da idade de um ser humano, depois de ter conquistado vários títulos, e quando morava na Itália com a mulher de dois filhos.
Foi por causa da família e da imensa saudade de voltar ao Brasil para morar junto dos familiares que ele tomou a difícil decisão de abandonar a carreira internacional de jogador de vôlei.
Decisão – outra lição de Maurício e que tomamos em quaisquer circunstâncias da vida e que devemos aprender a tomá-la com determinação, aprendendo que seremos responsáveis pelas consequências futuras.
Coragem – é outro ponto importante para um vencedor. Deve-se pensar na coragem que está diretamente ligada à fé. Assim, agem os atletas de sucesso e as demais pessoas que querem ser bem sucedidas na vida profissional e, principalmente, pessoal.
Apoio da família – outro fator imensamente importante para seguir em frente. Maurício Lima teve o apoio da família quando decidiu ser um jogador de vôlei ao ver o Brasil conquistar o vice-campeonato mundial na Argentina, em 1982.
Em 1987 ele já estava jogando na Seleção Brasileira. Dois anos depois, tornou-se titular absoluto. “Precisamos ter determinação”, ensina ele.
Determinação – é a palavra-chave de todo o campeão. A determinação leva o indivíduo a persistir no que realmente ele quer conseguir, atingir até conquistar e vencer.
Segundo Maurício Lima o campeão não vence sozinho, mas em equipe, sempre com a ajuda e a contribuição de alguém ou de um grupo. Portanto, saber reconhecer essa situação é fundamental.
Humildade – podemos chamar isso de humildade. Assim, o atleta ou o campeão se constrói melhor assim. Reconhecendo que teve a ajuda ou contribuição de alguém e que não se vence na vida seja no lado profissional ou pessoal, sozinho.
O campeão que conquistou com toda a equipe sete títulos sul-americanos, duas olimpíadas, quatro ligas mundiais, duas copas Américas, uma copa do mundo, um mundial e por aí vai, diz que não precisa ser um atleta de alto nível como ele foi, mas precisa-se de apoio, de incentivo e de amor pelo que faz. Lembra-se que falamos disso no início do texto? Pois bem, é isso mesmo.
Maurício Lima foi escolhido por dois anos o melhor levantador de vôlei do mundo. Além de melhor jogador do planeta em 1995. “Fui muito feliz em tudo que fiz, joguei durante 24 anos e quando parei entrei no projeto “Embaixadores do Esporte”, disse ele.
O projeto tem o patrocínio do Banco do Brasil e desperta o interesse dos jovens pelo esporte para incentivar, ainda mais, a inclusão social. “O esporte é a melhor inclusão social e com a educação torna uma pessoa cada vez melhor, de caráter e de bem com a vida”, ressalta o campeão.
Equipe - pra finalizar o espírito de equipe. A contribuição de cada um fortalece a equipe e é fundamental para a vitória de todos.
Assim nos ensina o ex-jogador de vôlei da Seleção Brasileira: Maurício Lima – as lições de um campeão.
Sobre o blog
Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco. Assessor de comunicação da SMTT Arapiraca, professor de Comunicação e Expressão do Senac Arapiraca. Blogueiro com experiência em TV, Rádio, Impresso, Online e Assessoria de Comunicação nos Estados de AL, PE e MA.
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