Clau Soares

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Quando decidi voltar a ter uma alimentação equilibrada

08/07/2015 09h09
Quando decidi voltar a ter uma alimentação equilibrada

A gente sabe que hoje ter uma alimentação equilibrada é meio caminho andado para uma saúde em dia. No entanto, as tentações diárias parecem dispostas a nos convencer de que o melhor mesmo é cair na bagaceira. Sanduíches repletos de gordura, doces com calorias aos milhões, refrigerantes com mais açúcar do que líquido. Manter a refeição saudável realmente é coisa de guerreiro.

Quando cedi a todas às tentações nos últimos oito ou nove meses, sabia que a conseqüência não seria das melhores. Mas foi o prazer que falou mais alto e o resultado não demorou a vir. Além dos incômodos quilinhos a mais, que inutilizaram quase todo o guarda-roupa, ainda sobrou indisposição, cansaço e aquelas doenças oportunistas, como rinite e gripe, resultados da imunidade baixa.

Foram justamente os episódios “de ter que ficar de cama” que ligaram o meu botão interno de alerta: era preciso dar um freio nos exageros e voltar para a alimentação saudável. O primeiro passo foi entrar em contato com a minha nutricionista, a Mirella Freire. Consulta marcada, fui à Clínica Vida Bella, justamente no dia que ainda me recuperava de uma sinusite.

Mirella, como sempre, atenciosa, fez uma pergunta que continua a martelar: “você está comendo muito por que sente fome ou por que está com mania de comer?”. Naquele momento, um filme passou pela minha cabeça. Sim, eu estava com uma “pequena” mania de colocar na boca toda guloseima – e outras, nem tanto – que via pela frente. Isso despertou em mim uma força. Era preciso parar.

A questão não foram apenas os quilos extras, mas a saúde ficando fragilizada porque o corpo precisava trabalhar mais para dar conta e eliminar os resquícios de tantos alimentos prejudiciais.

Duas semanas depois, sinto que estou mais leve (ainda sem quilos a menos), com mais disposição – tenho ido e voltado andando para o trabalho, alguns dias na semana. Não voltei a ter qualquer processo inflamatório nas vias respiratórias e até a azia, decorrente do refluxo, melhorou.

Passei a trocar os pães e biscoitos, dos lanches entre as principais refeições, por frutas e iogurtes (santo Danio). A ingestão de água também aumentou. E agora reservo apenas um sábado ou domingo para comer aquelas “bagaceiras” e de modo mais controlado.

Eventualmente, em virtude dos eventos sociais, como algo a mais, nos dias úteis, mas a quantidade foi beeeeem reduzida.

A ajuda da nutricionista Mirella Freire tem sido essencial porque sei que tenho a quem “prestar contas” no retorno e isso causa um efeito psicológico sem igual. Mais que ajuda profissional, sei que conto com uma parceira. A luta continua - sim, é sacrificante e espero continuar do lado vitorioso.
 

Sobre o blog

Jornalista, especializada em Comunicação Empresarial. Assessora de comunicação. Interessada em cultura digital, empreendedorismo e pessoas.

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