Fábio Lopes

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Fábio Lopes

Setor de serviços: crise aguda daqui pra frente

31/08/2015 10h10

O setor que segura às pontas do país com relação ao emprego vai entrar numa crise aguda daqui pra frente.

É lamentável que a o governo da presidenta Dilma Rousseff tenha permitido esse feito desastroso na economia brasileira.

A crise no setor de serviços atingirá ainda mais a todos nós. São serviços fundamentais para a sobrevivência de todos.

O setor de serviços se concentra no comércio, na educação profissionalizante, na capacitação da mão de obra, no pequeno e médio investidor, microempresários, entre outros que sustentam a base econômica das famílias.

Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) são de que esse setor representa 61% do PIB (Produto Interno Bruto), todas as riquezas do país, e 71% do emprego no Brasil.

As estatísticas do órgão apontam ainda uma queda de 1,5% do PIB de serviços este ano. Segundo o IBGE esta queda acontece desde o governo do ex-presidente Collor (senador Fernando Collor – PTB/AL), ou seja, há 25 anos.

A crise que começou ano passado vai se prolongar no ano que vem em 2016. O setor de serviços é dividido em três grandes subsetores que atingem todo mundo. São eles: setor de serviços prestados às famílias, às empresas e ao governo.

Com a queda na indústria, do poder de renda da população e pelo ajuste das contas públicas, a recessão será gravíssima e vamos entrar numa situação econômica desastrosa.

Crise nas cidades - comércio

Semana passada prefeitos de municípios alagoanos estiveram reunidos em Arapiraca e relataram o descontrole financeiro das prefeituras. Chegaram a pedir ajuda e apoio da população, que é ainda mais refém dessa situação.

Os prefeitos relataram que estão no limite de suas capacidades financeiras para prestar serviços à população.

Se com a ajuda do governo federal por meio do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) os serviços já são insuficientes, imagine com a queda deste recurso financeiro como a situação não irá ficar daqui pra frente?

O que o brasileiro paga de imposto não é brincadeira. São praticamente sete meses para pagar impostos no país.

Para ter uma ideia do que estar por vir (de pior), segundo o IBGE, o PIB do comércio, que inclui varejo e atacado e é o maior exemplo desse impacto, deve cair 5,1% este ano.

São serviços à população que estão em queda e consequentemente todos são atingidos por essa crise econômica devastadora.

Pior é saber que, mesmo com a Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), a prática da corrupção permanecerá como triunfo dos políticos e empreiteiros, entre outros grandões da dinheirama que circula às escondidas nos trilhos do Brasil.

Ufa! Até quando?

Pelo menos perguntar não custa nada. Ou será que estou enganado?
 

Sobre o blog

Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco. Assessor de comunicação da SMTT Arapiraca, professor de Comunicação e Expressão do Senac Arapiraca. Blogueiro com experiência em TV, Rádio, Impresso, Online e Assessoria de Comunicação nos Estados de AL, PE e MA.

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