Fábio Lopes
Setor de serviços: crise aguda daqui pra frente
O setor que segura às pontas do país com relação ao emprego vai entrar numa crise aguda daqui pra frente.
É lamentável que a o governo da presidenta Dilma Rousseff tenha permitido esse feito desastroso na economia brasileira.
A crise no setor de serviços atingirá ainda mais a todos nós. São serviços fundamentais para a sobrevivência de todos.
O setor de serviços se concentra no comércio, na educação profissionalizante, na capacitação da mão de obra, no pequeno e médio investidor, microempresários, entre outros que sustentam a base econômica das famílias.
Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) são de que esse setor representa 61% do PIB (Produto Interno Bruto), todas as riquezas do país, e 71% do emprego no Brasil.
As estatísticas do órgão apontam ainda uma queda de 1,5% do PIB de serviços este ano. Segundo o IBGE esta queda acontece desde o governo do ex-presidente Collor (senador Fernando Collor – PTB/AL), ou seja, há 25 anos.
A crise que começou ano passado vai se prolongar no ano que vem em 2016. O setor de serviços é dividido em três grandes subsetores que atingem todo mundo. São eles: setor de serviços prestados às famílias, às empresas e ao governo.
Com a queda na indústria, do poder de renda da população e pelo ajuste das contas públicas, a recessão será gravíssima e vamos entrar numa situação econômica desastrosa.
Crise nas cidades - comércio
Semana passada prefeitos de municípios alagoanos estiveram reunidos em Arapiraca e relataram o descontrole financeiro das prefeituras. Chegaram a pedir ajuda e apoio da população, que é ainda mais refém dessa situação.
Os prefeitos relataram que estão no limite de suas capacidades financeiras para prestar serviços à população.
Se com a ajuda do governo federal por meio do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) os serviços já são insuficientes, imagine com a queda deste recurso financeiro como a situação não irá ficar daqui pra frente?
O que o brasileiro paga de imposto não é brincadeira. São praticamente sete meses para pagar impostos no país.
Para ter uma ideia do que estar por vir (de pior), segundo o IBGE, o PIB do comércio, que inclui varejo e atacado e é o maior exemplo desse impacto, deve cair 5,1% este ano.
São serviços à população que estão em queda e consequentemente todos são atingidos por essa crise econômica devastadora.
Pior é saber que, mesmo com a Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), a prática da corrupção permanecerá como triunfo dos políticos e empreiteiros, entre outros grandões da dinheirama que circula às escondidas nos trilhos do Brasil.
Ufa! Até quando?
Pelo menos perguntar não custa nada. Ou será que estou enganado?
Sobre o blog
Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco. Assessor de comunicação da SMTT Arapiraca, professor de Comunicação e Expressão do Senac Arapiraca. Blogueiro com experiência em TV, Rádio, Impresso, Online e Assessoria de Comunicação nos Estados de AL, PE e MA.