O trânsito é uma das causas que mais matam no Brasil. Mais de cinco pessoas morrem por hora.

O Brasil é o terceiro país, no mundo, que tem mais mortes no trânsito. Em 2010, esse patamar chegou a quase 39 mil mortes naquele ano.

Os números aumentam a cada ano. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em nosso país morrem mais ou menos 165 pessoas por dia, no trânsito. O equivalente a um avião Boeing com esta capacidade.

A imprudência, que vai aí excesso de velocidade, desrespeito à sinalização, entre outros fatores.

As duas mortes que aconteceram na tarde desse domingo (25) de outubro contribuem para essa estatística. Lamentavelmente.

O acidente aconteceu na AL-220, na região do bairro Planalto, em Arapiraca, com o envolvimento de cinco veículos.

Pelo impacto dos automóveis envolvidos, fica claro que o motivo é a imprudência no trânsito, no volante e no pedal de velocidade.

Até quando a AL-220 vai matar pessoas imprudentes ou inocentes que circulam pela rodovia estadual que atravessa uma região populosa de Arapiraca?

Não se tem resposta para isso porque muitos motoristas permanecem sendo imprudentes no trânsito.

Mesmo com as pequenas providências dos órgãos responsáveis ficará difícil de conter os infratores.

A população que mora nos bairros às margens da AL-220 sofre para atravessar a rodovia. Nos lugares em que há faixa de pedestre, tem-se que esperar pela boa vontade de comportamento dos motoristas.

Mais desrespeitos acontecem. Motociclistas e ciclistas insistem em atravessar a faixa, que é de pedestre, montados em seus veículos de passeio. O correto é descer do veículo e atravessa pela faixa, empurrando-o.

O governo que detém a responsabilidade pela rodovia por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) tem que colocar passarelas ao longo da AL-220. O que não se viu desde que a rodovia foi inaugurada no governo anterior a este.

Disciplinar a população para um trânsito seguro é um desafio diário. Enquanto não houver essa consciência, mais mortes serão registradas no trânsito da cidade, das cidades e do país.

Mortes na AL-220: até quando?