Tite tem um importante desfalque para o jogo de hoje. Seu principal jogador: Neymar.

Após trabalhos na Academia de Futebol do Palmeiras, em São Paulo, o camisa 10 sentiu um incômodo no adutor da coxa esquerda e sequer viajou para a Argentina.

Possivelmente, para seu lugar, Tite deve escalar Vinícius Júnior. No entanto, não há nada confirmado, pois o último treino, ainda em solo brasileiro, foi com portões fechados.

A provável escalação é a seguinte: Alisson; Danilo, Marquinhos, Éder Militão e Alex Sandro; Fabinho, Fred e Lucas Paquetá; Raphinha, Vinícius Júnior e Matheus Cunha.

Então, o que muda no time do Brasil com a ausência de seu craque?

A estrutura tática deve ser modificada. Neymar vinha jogando mais centralizado - como um articulador -, com liberdade de flutuar entre linhas e de cair para ambos os lados.

Caso Vinícius Júnior entre, além das características individuais, a formação deve sofrer mudanças. Uma vez que Vini joga mais aberto pela esquerda.

Desse modo, a estrutura tática pode variar, a princípio, entre o 4-2-3-1 e o 4-1-4-1.

Ou seja, Lucas Paquetá pode ficar mais centralizado e em determinados momentos Fred pode adiantar para fazer a segunda linha de quatro.

Outro ponto importante que pode mudar, é o sistema e o princípio ofensivo. Especialmente com a entrada de Matheus Cunha. Um jogador de área, com características de pivô. O que ajuda na profundidade e na aproximação de quem vem de trás.

São alternativas e possibilidade táticas que o Brasil tem. Entre variações e repertório que possibilitam as mudanças de postura dentro das partidas. E até o estilo de jogo.

Sem Neymar, há uma perda enorme na parte individual e intuitiva. Porém, apesar da ausência, o time deve ganhar no aspecto coletivo. Assim como já fez, ganhando título, inclusive.

A expectativa fica, agora, pela continuidade da evolução técnica e tática. Principalmente se o nível de atuação, a consistência e a atitude tiverem, mais uma vez, destaque.

Esperemos.