Blog do André Avlis
CRUZEIRO: Time é pouco eficiente e perde a segunda consecutiva no Campeonato Alagoano
Jogando em Murici, pela 3° rodada do Campeonato Alagoano, Cruzeiro perde por 1 a 0 para o Murici

Pouca eficiência e mais uma derrota.
Jogando no Estádio José Gomes da Costa, em Murici, Cruzeiro perdeu por 1 a 0 para os donos da casa. Partida foi válida pela 3° do Campeonato Alagoano.
Um jogo cheio de problemas. Em todos os aspectos. Tático e técnico. Coletivo e individual.
O técnico Elenilson Santos montou o time com um sistema que variava do 4-4-2 (com um losango no meio-campo) para o 4-2-3-1.
No primeiro tempo o time sofreu com o volume de jogo e a objetividade do Murici. Que ajustava suas linhas para defender e atacar em bloco. O que proporcionava a aproximação entre setores e a velocidade na transição ofensiva.
Além disso, a morosidade para a progressão ofensiva foi aparente. Especialmente pela lentidão, aliada ao jogo sistemático e burocrático em demasia.
Algumas alternativas de movimentação foram colocadas em prática - como a "saída de três" -, mas sem tanta organização.
O gol sofrido de bola parada conota outro problema que o time teve: o posicionamento defensivo.
A peculiar solidez tática e defensiva não estava nos seus melhores dias. Havia espaços antes não dados, junto das linhas espaçadas.
No segundo tempo, com as mudanças, o time teve uma melhora. Ficou mais rápido e com mais volume de jogo.
Especialmente pela mudança de posicionamento do meia Colina e com as entradas de Jonny e Pablo pelas pontas.
No entanto, o 'Estrelado' encontrou um Murici mais retraído, com linhas baixas e dobrando a marcação nas laterais. O que dificultou as jogadas pelas pontas.
Apesar do desempenho abaixo, chances claras foram criadas. No entanto, o time não foi cirúrgico como de costume.
Alguns pontos merecem destaque:
Primeiro, o posicionamento do Colina. Colocá-lo em apenas uma faixa de campo, tira o que ele tem de melhor: sua dinâmica e mobilidade. Além de limitar seu campo de ação.
Ele é um jogador mais produtivo vindo de trás, tendo liberdade para se movimentar e flutuar.
Segundo, o time precisa ter uma referência (como teve no segundo tempo com André Rodrigues). Justamente para ter e ganhar profundidade.
Por fim, é preciso ter alternativas para variações nas construções das jogadas. Para que o setor de meio-campo seja acionado de forma mais efetiva e consequentemente melhore a parte de criação.
Foi uma derrota da falta de eficiência. De erros coletivos e individuais. Mas nada que não posse ser ajustado e resolvido.
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