Alagoano de Viçosa, com respeitável carreira política, Aldo Rebelo irá se candidatar ao senado em São Paulo pelo PDT. Com a decisão, Rebelo abre mão de uma candidatura a presidência da República, que vinha sendo alimentada por ele desde 2020, sem muito engajamento político.

O convite para que Aldo fosse candidato pelo PDT veio do próprio presidenciável do partido, Ciro Gomes, em uma live que ambos promoveram em fevereiro deste ano. Com isso, ele desfiliou-se do Brasil 35, legenda que o acolheu e que o lançaria ao planalto.

Aldo já foi vereador, deputado federal, presidente da câmara dos deputados, ministro das relações institucionais, dos esportes, da defesa e da ciência e tecnologia, sempre nos governos de Lula e Dilma (PT). Após mais de 30 anos no PcdoB, legenda que ajudou a tirar da ilegalidade, Rebelo deixou o partido em 2017. Passou pelo PSB, Solidariedade e Brasil 35, até parar no PDT de Ciro Gomes.

Apesar da sólida carreira em São Paulo, Aldo segue com ligações firmes em terras alagoanas, especialmente com sua pequena propriedade na cidade de Mar Vermelho, na zona da mata. Foi lá que passou boa parte da pandemia, antes de retomar sua vida pública.

Nome forte para o senado pelo eleitorado paulista, Aldo já apanhou de rivais de esquerda nesta pré-campanha. O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, o chamou de “fascista de esquerda” em postagem nas redes sociais. Sinal de que já incomoda.