Time descansado e domínio em campo.

Para quem disse que poupar o time titular contra Camarões foi um erro, recebeu a resposta na lata. No campo e na bola.

Tite descansou seu time quando podia. Especialmente por conta de um curto espaço de tempo (menos de 72h) dentre uma partida e outra. Além do alto nível de desgaste físico que o clima oferece.

Como a seleção também poderia ter tido mais sorte naquele jogo em que se a vitória acontecesse as opiniões seriam outras. Como de praxe.

Um time já classificado que se tornou desqualificado após 90 minutos onde foi melhor em 90% do tempo.

Uma derrota para que não demorasse muito a caça às bruxas e para que começassem a diminuir até quem antes do jogo era exaltado. Típico de quem usa uma régua diferente para criticar a Seleção Brasileira. 

Contra a Coréia do Sul o time manteve sua estrutura tática (4-2-4) e mudou sua dinâmica de posicionamento. Além da postura.

Tite posicionou Neymar para entrar  e mais próximo da última linha; Vini Jr e Raphinha foram pontas construtores; Paquetá fez o jogo entrelinhas e Richarlison com a movimentação para gerar infiltração.

Na construção das jogadas Marquinhos Thiago Silva e Militão iniciavam a 'saída de três'; Danilo entrava para se juntar a Casemiro. 

O time variava entre o 3-3-4 e o 3-2-5.

Além de toda parte tática, o que foi determinante para a construção do placar elástico e da vitória tranquila, foi o ritmo elevado do primeiro tempo.

O Brasil teve intensidade, agressividade, velocidade na transição ofensiva e na recomposição defensiva, eficiência no perde pressiona e ganhou quase todos os combates.

Aspectos típicos de um time descansado. Fresquinho. Fator que só foi possível porque o time titular foi poupado quando teve pôde ser.

Uma resposta para quem quer ou quis criar algum tipo de caos desnecessário. Ou avaliar um trabalho por um único e atípico jogo.

Erraram. E esse erro não foi de Tite.