Blog do André Avlis
ASA: Partida contra o CSA gerou alternativas táticas para o técnico Sidney Moraes
Alvinegro enfrentará o CSE na final da Copa Alagoas nesta quarta-feira (29), às 20h, em Arapiraca

A necessidade que gerou possibilidades.
O ASA venceu o CSA na semifinal da Copa Alagoas fazendo um gol no fim do jogo e sendo eficiente nas cobranças de pênaltis. Mas o jogo mostrou bem mais que 'apenas' emoção e tensão.
A equipe azulina mudou sua formação e utilizou um sistema com três zagueiros - o que não vinha acontecendo. A ideia era dar liberdade para seus laterais e buscar alargar o campo ofensivo.
Na fase defensiva, o time montava uma linha com cinco defensores. Foi a partir dessa variável que o ASA teve dificuldades para ser produtivo no primeiro tempo.
O time alvinegro produziu pouco por alguns motivos: a transição ofensiva estava lenta, a movimentação não proporcionava a criação de superioridade numérica - principal artifício para jogar contra uma linha de cinco - e o jogo de aproximação não funcionava porque os setores estavam, de certa forma, espaçados.
Percebendo esses obstáculos, o técnico Sidney Moraes promoveu mudanças e ajustes de posicionamentos sem impactar tanto em sua configuração tática. Conseguindo manter a configuração do 4-1-4-1 mudando a dinâmica de movimentação do time e gerando variações.
A entrada de Didira deu mais mobilidade no meio-campo pela sua característica de articulador e poder de fazer o jogo apoiado, de aproximação. Chuck entrou pela ponta-esquerda para dar amplitude; Tito se posicionou dentro da área para gerar presença e prender um dos zagueiros.
Vale observar também que Anderson Feijão deixou de ficar restrito a uma faixa de campo - o que torna seus movimentos meio que previsíveis - para jogar por dentro, auxiliado nas construções das jogadas. Além de Vitinho que utilizou bem o 'corte' por dentro para liberar o corredor lateral e possibilitar as ultrapassagens do lateral.
Através dessas movimentações o time adiantou suas linhas, gerou amplitude, conseguiu profundidade e acionou o jogo apoiado porque tinha seus jogadores mais próximos. Dessa forma, amassou e encurralou o CSA que pouco fez na segunda etapa.
Acredito que a configuração pode ser mantida. No entanto, com jogadores de características diferentes. O 4-1-4-1 com três volantes, quando bem sincronizado, proporciona organização defensiva. É bem verdade. Mas deixa o time lento ao atacar.
Em meu ponto de vista, um meia articulador vai dar mais dinâmica e mobilidade nas ações ofensivas. Além da possibilidade de usar mais um ponta para propiciar velocidade e largura no campo de ataque.
São alternativas que foram geradas em uma partida que se mostrou difícil. Bom para o técnico Sidney Moraes que pode utiliza-las através de mecanismos, opções e características dentro de seu sistema de jogo.
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