Uma das instituições mais sólidas e influentes do mundo segue em vigília pelo seu líder maior. As orações dos católicos se somam às boas energias que até os mais convictos ateus mandam para o sumo pontífice da igreja católica apostólica romana.

A piora no quadro clínico do papa Francisco tem gerado muita comoção ao redor do mundo. O líder maior da igreja católica vive dias difíceis em sua saúde física e cada nova notícia vinda da assessoria do Vaticano acelera o coração dos católicos em qualquer um dos países onde a religião se faz presente em maior ou menor escala.

Francisco já é um homem idoso, os problemas de saúde que a idade traz naturalmente se somam ao elevado nível de estresse que o cargo que atualmente ocupa acaba gerando. No mundo, são mais de 1 bilhão de fiéis dispostos a ouvir e seguir o “santo padre”, no Brasil a estimativa é que mais de 51% da população se declara católica, isso já é gente suficiente para o papa se preocupar, orar por eles e tentar orientar da melhor forma. Se isso não fosse suficiente, a administração da igreja católica apostólica romana é extremamente complexa e burocrática. Os problemas com sacerdotes, os processos judiciais pelos mais variados temas acabam passando pelas mãos do sucessor de Pedro e tudo sem dúvida afetaria a saúde de qualquer ser humano no mundo.

A popularidade de Francisco e sua aproximação com pautas consideradas polêmicas para muitos, levou o nome dele para além dos muros do Vaticano. O atual pontífice tirou parte da “carranca” do seu antecessor Bento XVI, muitos “desgarrados” retornaram para a igreja pelo perfil mais carismático e acolhedor do argentino. Sua sucessão já é comentada pelos especialistas que especulam o perfil do próximo líder.

Quem é católico segue nas orações para que a vida de Francisco seja longa, pela contribuição que ele ainda pode dar ao cristianismo global e pelo carinho que se criou por sua liderança tão afetuosa. Quem não é, segue mandando positividade para uma liderança global que destoa muito de outros personagens. Suas falas de crítica à violência, às desigualdades, à exclusão e aos conflitos geopolíticos alimenta essa imagem de um homem sensato, de bom coração que faz muita falta em tempos de crescimento de discursos extremistas que acabam caindo principalmente sobre os mais vulneráveis. Francisco já está fazendo falta. Seu asfaltamento da vida pública já é sentida e acaba deixando órfãos os que tentam fortalecer a pauta acolhedora sobre os problemas globais.


Que Francisco se recupere, precisamos muito de sua voz firme como guia de contraponto nesse mundo tão cruel.