Saiu na TV

Erro ou alfinetada? Bonner rebate Bolsonaro, mas deslize rende especulação

A declaração de Bonner repercutiu no Twitter

Por UOL 06/01/2021 10h10 - Atualizado em 06/01/2021 10h10
Erro ou alfinetada? Bonner rebate Bolsonaro, mas deslize rende especulação
O âncora William Bonner no "Jornal Nacional" - Foto: Reprodução

William Bonner respondeu, durante o "Jornal Nacional", uma declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o país estar "quebrado". Em conversa com apoiadores, ontem, o chefe do Executivo voltou a atacar o trabalho da imprensa, que ele disse estar "potencializando" a gravidade da pandemia do coronavírus.

"Os números oficiais das secretarias estaduais de Saúde mostram que o vírus a que se refere o presidente Jair Bolsonaro está se espalhando a taxas maiores desde dezembro. Esse vírus contaminou quase 8 milhões de pessoas no país todo e levou luto às famílias e aos amigos de mais de 197 mil 'cidadões'.. ou cidadãos... brasileiros", disse o âncora do telejornal.

A parte final da declaração de Bonner chamou a atenção especialmente no Twitter. Alguns interpretaram o uso incorreto do plural "cidadões" como um simples erro da editoria do "JN", enquanto outros viram uma alfinetada a erros de português de oficiais do governo.


Alguns comentários dos internautas:

William Bonner jantou bem jantando o presidente Jair Bolsonaro. #JN #BolsonaroPedePraSair ((Islander S. @isllander)

"Cidadões, ou melhor, cidadãos." O DEBOCHE, WILLIAM BONNER 🗣️🗣️🗣️🗣️🗣️🗣️ -- iasmin | RENDIDA A REJU (@conc_vax)

O Bonner tava lendo o TP e mandou um “cidadões” ao vivo. Percebeu o erro e corrigiu na sequência.
Vai ter grito nos bastidores do #JN com o menino do TP (Erik Rocha@ergaro)



Em 2019, quando assumia a direção do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira), o professor Marcus Vinícius Rodrigues disse que a instituição serviria para formar "cidadões (sic) íntegros, éticos, com conhecimento e trabalhadores".

Empossado em janeiro, Marcus Vinícius ficou só alguns meses no cargo, sendo demitido em março.