Em péssima campanha, ASA luta para não cair novamente
A atual situação do ASA no campeonato brasileiro da série C é o resultado de uma série de questões, que vêm se somando desde a temporada 2013. Em dois campeonatos alagoanos a equipe não conseguiu se classificar para a decisão e, como consequência, perdeu vagas em competições importantes. Com isso, perdeu receita financeira e pontos no ranking de clubes da CBF.
Na passagem de 2013 para 2014 houve a queda de divisão e, a descida da série B para a série C, expôs uma situação que o torcedor não estava acostumado há muito tempo: ver que sua direção não apresentava a mesma união de anos anteriores. Embora nas entrevistas sustentem esta uniformidade, até porque são todos homens de bem e do mesmo convívio social, sabemos que no dia-a-dia do futebol as opiniões vêm sendo divergentes.
Os fatos comprovam isso: desde as saídas de dirigentes e até de outras pessoas que sempre foram importantes na ascensão da equipe, passando por liberações e reintegrações de jogadores, situações de comando técnico, como a manutenção do treinador que caiu em 2013 para o início de 2014, entre outras situações.
A entrevista do zagueiro Marco Tiago foi muito boa: “O foco agora deixa de ser a subida e, momentaneamente, vamos brigar para não cair, temos que ser realistas. Há um clube que não merece o que está passando, uma cidade que não merece. Temos que ser mais do que homens para admitirmos que não estamos bem e precisamos melhorar no campeonato”. E completou: “Eu acho que agora temos que brigar para não perder mais. Quando você perde demais, como estamos perdendo, tem que tentar empatar, para depois pensar em vencer. Não adianta iludir o torcedor, iludir ninguém, porque da maneira que estamos jogando nós não vamos vencer ninguém. O foco precisa ser mudado, as coisas precisam ser mudadas, entre nós jogadores”.
Quanto ao técnico Beto Almeida, ele mesmo admitiu que a permanência dele no cargo fica ameaçada.
O time se reapresenta na tarde de segunda feira, para iniciar os preparativos para enfrentar o CRB.