Bebedeiras, mulheres e bafômetro: time da Bolívia vira palco de brigas

Imagine um técnico furioso com seus jogadores e o comportamento deles fora das quatro linhas. Esse é o argentino Arnaldo Mancilla. Ex-treinador do modesto Huanuni, da Bolívia, ele acusou seus atletas de beberem demais e de levarem prostitutas ao hotel onde estavam hospedados. Sobrou até para a diretoria, que deu o troco: acusou o técnico de trabalhar bêbado.
"Alguns jogadores se acham grandes, mas são grandes doentes. São jogadores problemáticos que usam os clubes da Bolívia. Tinha um elenco de alcoólatras. Se eles não conseguem ficar seis dias sem consumir álcool é porque estão doentes", disse Mancilla.
Segundo o treinador, apenas cinco jogadores não cometeram falhas disciplinares, enquanto os demais só queriam saber de festa e não pensavam no que era melhor para a equipe. "Além das bebedeiras, esses jogadores levaram prostitutas ao hotel onde estávamos hospedados".
A revolta de Mancilla aconteceu depois da eliminação do Huanuni da Copa Bolívia. Como vice-campeão do campeonato regional de Oruro, o time teve a chance de disputar a Copa. Se ficasse entre os quatro melhores, seria promovido à segunda divisão nacional. Mas a equipe foi eliminada.
Nem o vice-presidente do clube foi poupado pelo treinador. "Esses jogadores chegaram sem meu consentimento, mas com o aval do vice-presidente da equipe. Não sei que tipo de acerto eles têm. Como supostamente não havia dinheiro para contratações, aceitei esses jogadores, mas sabia que a qualquer momento cometeriam atos de indisciplina, pois estão acostumados a fazer isso", desabafou Mancilla.
As declarações do argentino repercutiram até fora da Bolívia. Foi o suficiente para o presidente do clube, David Villca, dar o troco. "Mancilla chegou alterado para trabalhar e isso não podemos permitir. E tudo isso aconteceu depois que afastamos seu filho do time principal. O que ele disse sobre os jogadores é mentira. O doente é ele", disparou o dirigente.
O departamento médico do Huanuni também se manifestou, alegando que usou até bafômetro para provar que os jogadores não haviam ingerido bebida alcoólica. O elenco, por sua vez, alegou ser mal tratado pelo treinador. E assim armou-se a confusão no pequeno time boliviano.
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