Goleiro da seleção não digeriu ser barrado por Mano na Olimpíada
O goleiro Neto pouco jogou no Brasil. Teve uma passagem rápida pelo Cruzeiro, aos 12 anos, e depois passou outros oito no Atlético-PR. Em 2011 se transferiu para a Fiorentina e há dois anos e meio é titular da equipe italiana. Com a contusão de Diego Alves, foi convocado como terceiro goleiro da seleção brasileira que vai disputar a Copa América. Até hoje não entendeu o que aconteceu para que perdesse a titularidade durante os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, na seleção dirigida por Mano Menezes.
Neto foi o titular nas vitórias contra Egito e Bielorrússia. Nos jogos seguintes, Gabriel, do Milan, assumiu o gol da seleção brasileira. "Ele (Mano Menezes) não falou nada. Foi uma escolha dele. Ele era o treinador e eu não sei o que aconteceu. Eu não tive nenhum tipo de resposta. O treinador está lá para isso. Toma as decisões. Eu tinha jogado duas partidas e não tinha falhado. Talvez possa não ter agradado, mas não tenho uma resposta para isso", diz.
O goleiro afirma que ir para o banco em Londres foi um pouco frustrante, mas credita a situação às "coisas do futebol". "Olhando por um lado, é negativo, mas acaba fortalecendo o atleta. Dando muita experiência para o futuro. Isso me deu muita força e me fez crescer muito", afirma. Nos Jogos Olímpicos o Brasil foi derrotado por 2 a 1 para o México na final e ficou com a medalha de prata.
Ainda assim Neto afirma não guardar mágoas. "A vida segue e o futebol dá voltas. Eu procuro trabalhar dando o meu máximo para poder alcançar os meus objetivos, que são estar bem focado, bem concentrado para os treinamentos e os jogos".
O goleiro lembra que está em boa fase em na Fiorentina e que jogar em um campeonato como o Italiano exige bastante dele. "Eu cresci em muitos aspectos e com o passar dos anos eu consegui ganhar uma experiência muito importante para minha carreira no futebol europeu. No campeonato italiano o goleiro tem de participar muitos com os pés. É diferente em relação ao Campeonato Brasileiro".
Sobre a convocação para a Copa América, após a lesão de Diego Alves, ele quer dar prosseguimento ao seu trabalho. "Eu fiquei sabendo no dia seguinte dessa infelicidade (do Diego Alves). Tive a oportunidade de falar com ele. Pode acontecer com qualquer jogador. Então a gente tem que enfrentar e passar por cima. Sei que ele é um grande profissional e o quanto antes vai estar dentro dos campos novamente".
Na Copa América do Chile, o Brasil está no Grupo C e jogará contra Colômbia, Peru e Venezuela. Os dois primeiros de cada grupo passam à fase seguinte, além dos dois melhores terceiros colocados (entre três grupos).
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