Villa Nova-MG trabalha para tentar volta de goleiro Bruno aos gramados

Bruno pode voltar a jogar uma partida de futebol, no início de 2016. Pelo menos é por isso que luta o Villa Nova, de Minas Gerais. O Leão do Bonfim sonha em contratar o goleiro, atualmente preso em regime fechado, para a disputa do Campeonato Mineiro. Em caso de progressão de pena, no regime semiaberto, ele poderia treinar no clube e dormir na cadeia. Nas viagens, Bruno dormiria na prisão da respectiva cidade e, de manhã, se apresentaria na concentração. O goleiro teria dito a amigos que está treinando muito e que não vai deixar passar nem pensamento. Nos bastidores, pessoas ligadas ao clube estão se movimentando para contar com Bruno defendendo o Leão. Oficialmente, a diretoria do Villa Nova não comenta o assunto.
Bruno está preso desde julho de 2010. Ele foi condenado a 22 anos e três meses de cadeia, no total. Um terço da pena corresponderia a mais de 7 anos de cadeia. Ele está preso há 5 anos e quatro meses. Em regime fechado no Centro de Reintegração Social da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac), em Santa Luzia, Bruno precisaria de uma progressão de regime para semiaberto para trabalhar.
Primeiro reforço do Villa para 2016, o atacante Fábio Júnior está ajudando o clube de Nova Lima no mercado. Ele está fazendo a intermediação com atletas para reforçar o time. Uma fonte ligada à direção da equipe confirmou que o nome de Bruno faz parte da lista de reforços do Leão do Bonfim para o próximo ano. Por telefone, Fábio Júnior negou que esteja negociando diretamente a volta de Bruno. O jogador afirmou que já fechou a vinda de dois goleiros para o Villa Nova.
Sobre futuras contratações, Fábio Júnior preferiu manter os nomes em sigilo para não atrapalhar as conversas. Na tarde desta quinta-feira, o ex-empresário de Bruno, Roberto Tibúrcio, publicou em sua conta particular no Twitter, que recebeu uma ligação do goleiro pedindo para ajudá-lo, já que teria cumprido um terço de sua pena.
- (Às) 17h recebi uma ligação, era Bruno, pedindo para ajudá-lo, já cumpriu um terço da pena! Farei isso, pois acredito, sempre, no ser humano!
Em contato com a reportagem, o advogado do goleiro, Irmar Ferreira, garantiu, de forma categórica, que não há nenhuma evolução com relação à redução da pena de Bruno.
- Não há nenhuma novidade - pontuou o advogado do goleiro.
Segundo advogado, a condenação ainda nem transitou em julgado. Ainda há recurso a ser apreciado no Tribunal de Justiça de Minas. Ele disse ainda que não há pedido de progressão de regime por enquanto.
O caso Eliza Samudio
Eliza Samudio desapareceu em 2010. O corpo dela nunca foi achado. A mulher tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade da criança.
Bruno Fernandes foi condenado pela Justiça de Minas, em março de 2013, a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador.
Últimas notícias

Após depoimento de Virginia, CPI vai ouvir Rico Melquíades

Pintor morre após cair de quatro metros em obra de hospital em Arapiraca

Segurados do INSS podem pedir devolução de descontos ilegais
Neto é amarrado por populares após ameaçar jogar paralelepípedo no avô em Arapiraca
Justiça concede liberdade a influenciador acusado de agredir ex-companheira em Maceió

Homem invade consulta psicológica no CAPS para impedir companheira de denunciar violência doméstica
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
