Oposição do Fla ameaça divulgar documentos de acerto com Sampaoli
Apesar de tratar com naturalidade as declarações de Jorge Sampaoli e classificar como "óbvia" as negativas do treinador sobre um possível acordo com o Flamengo, a oposição do clube rubro-negro ainda não digeriu o comportamento do argentino após os episódios da última terça-feira. Em contato com representantes do técnico, integrantes da Chapa Verde fizeram pressão para que o atual comandante da seleção chilena recue e explique publicamente a negociação com os cariocas.
Em conferência por telefone que se arrastou até a madrugada desta quarta, líderes da chapa de Wallim Vasconcellos articulavam com Gelson Baresi, agente de Sampaoli no Brasil, a melhor maneira de contornar as confusões a partir da divulgação do suposto acordo para que o treinador comande o time do Flamengo a partir de 2016.
Wallim, seu vice-presidente, Rodolfo Landim, e o líder da Chapa Verde Luiz Eduardo Baptista, o Bap, não gostaram das palavras do treinador e solicitaram que Jorge Sampaoli alinhe o discurso com o grupo.
Caso o treinador não endosse o coro do acordo firmado, segundo os rubro-negros, na última semana, a Chapa Verde estuda divulgar todos os documentos trocados com Sampaoli durante a negociação. Além de troca de e-mails com números de documentos, minutas de contrato e discussão de valores, os rubro-negros asseguram ter uma mensagem do técnico do último final de semana, quando teria "fechado" o acerto.
Na tarde da última terça, durante entrevista coletiva, o candidato à presidência Wallim Vasconcellos já havia revelado tais detalhes das negociações com Sampaoli.
"Ninguém aqui [Chapa Verde] tem motivos para mentir ou afetar reputação e credibilidade. Estamos conversando há quase três meses. Mandamos e-mail, conversamos, discutimos ideias, falamos em valores e fechamos tudo no final da última semana. Combinamos, inclusive, como seria essa divulgação", ratificou Wallim, após ser informado das declarações de Sampaoli dizendo que um acordo seria impossível e que tudo não passava de "intenção política".
Procurado para a conferência da noite da última terça-feira, o treinador não pôde participar da conversa por conta de uma reunião com integrantes da federação chilena de futebol. A expectativa da Chapa Verde é que Sampaoli volte a comentar o assunto ainda nesta quarta. Do contrário, o grupo se mobilizará para falar ainda mais sobre o acerto firmado.
Internamente, a oposição entende que essa medida limparia a "barra" da Chapa Verde e amenizaria o prejuízo às vésperas da eleição do próximo dia 7 (segunda-feira).
Além do acordo de Wallim com o argentino, outros candidatos também já decidiram seus respectivos nomes para técnico em caso de vitória. O favorito Eduardo Bandeira de Mello já acertou com Muricy Ramalho para o caso de uma reeleição, enquanto Cacau Cotta pretende ter Jayme de Almeida à frente do time.
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