A ida de Didira ao CSA implicou a chegada de um outro profissional ao Mutange: Adalberto de Oliveira, conhecido como Radar, massagista que ainda presta serviços ao ASA. Na verdade, o Azulão não o contratou, o jogador é que o terá trabalhando exclusivamente consigo. E, antes mesmo de decidir o futuro, o meia já esperava contar com Radar.

- Assim que ele falou, nós estávamos no ASA, ele conversou comigo. Antes de ele acertar essas coisas aí [saída de Arapiraca e contrato com o CSA], ele sempre falou que para onde fosse, ia me levar com ele - explicou Adalberto.

A boa relação entre os dois explica a parceria de trabalho. Didira conhece Radar há cerca de oito anos. O massagista teve uma primeira passagem pelo ASA, mas depois saiu, e o meia foi quem pediu para ele voltar.

- É um cara que eu confio no trabalho dele. Ele é dedicado, esforçado, e é bom ter alguém assim por perto, para te ajudar – justificou Didira. 

O massagista vai complementar os trabalhos realizados pela equipe do CSA. No Mutange e dentro de campo, quem comanda é Dorgival Costa, que é do clube Marujo, mas fora do período de treinos e jogos, quem entra em ação é Radar. Com auxílio duplo, Didira espera um bom desempenho, sem lesões. Se depender do colega de trabalho e amigo, a temporada será de sucesso.

- Eu só tenho que, primeiramente, agradecer a Deus, e agradecer essa oportunidade a ele [Didira]. A confiança que ele tem em mim, do profissional que eu sou. Com fé em Deus, aonde ele for, eu vou. E que ele seja vitorioso por onde passar, porque o sucesso dele é meu também - declarou Radar.