Edilson vira réu em ação por crimes e fraude contra loterias

A Justiça Federal acatou denúncia do Ministério Público Federal contra o atacante Edílson Capetinha, de fazer parte de uma organização criminosa que aplicaria golpes em agências da Caixa Econômica Federal para se apoderar ilegalmente de prêmios de loteria pagos pelo banco estatal. O advogado do atleta não foi encontrado para comentar a notícia, mas sua posição em relação ao assunto, desde setembro do ano passado, é a de que o jogador é inocente. A pena prevista para este clima é de reclusão de três a oito anos e multa.
Edílson é apenas um dos 15 denunciados pelos procuradores federais na esteira da chamada Operação Desventura, que investiga o que as autoridades chamam de uma "usina de golpes". O MPF afirma que Edílson não é um dos principais líderes da quadrilha e organizadores dos golpes. Sua função no esquema de fraude na Caixa seria apenas secundária, a de emprestar seu prestígio ao grupo criminoso, a fim de convencer gerentes de agências do banco a aderirem aos golpes.
Basicamente, o esquema funcionaria com informações privilegiadas sobre bilhetes premiados de loterias nacionais. Funcionários da Caixa que pertenceriam à quadrilha informariam aos outros membros do bando quando algum prêmio estivesse para prescrever.
É que o vencedor de um sorteio de loteria federal tem um tempo específico para retirar, em uma agência da Caixa, o prêmio devido. Se não o fizer, o valor é destinado a fundos financeiros em que a União é uma das sócias. Assim, quando o prazo para retirar um prêmio está prestes a expirar, funcionários do banco avisariam seus colegas de quadrilha, que confeccionariam um bilhete falso para retirar o dinheiro no banco estatal.
De acordo com o MPF, Edílson, então, iria a uma agência da Caixa para tentar convencer o gerente a aceitar o bilhete falsificado. O procurador federal Helio Telho, que assina a denúncia encaminhada à Justiça, explica que os indícios de que o atleta faz parte da quadrilha vêm de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, que conteriam conversas entre o atleta e outros membros da quadrilha, supostamente combinando como executariam o crime.
Outro indício viria de documentos apreendidos na casa de alguns dos suspeitos. Entre o material levado levado pelas autoridades, estaria uma procuração de Edílson para um dos supostos membros da quadrilha para que este pudesse representá-lo em operações bancárias e contratos financeiros. "Curioso é que, no ano passado, quando deflagramos a primeira parte da operação, Edílson disse que não conhecia o suspeito que detinha essa procuração", apontou o procurador Helio Telho.
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