Grávida de 7 meses narra agressão sofrida após jogo Altos x CSA

A torcedora Taynara Rayssa, de 22 anos, narrou ter sido vítima da violência entre torcidas logo após o empate entre Altos e CSA, partida válida pelas oitavas de final da Série D do Brasileiro, realizada no estádio Lindolfo Monteiro, em Teresina. Grávida de sete meses, ela contou que foi agredida sem motivo por um torcedor do time alagoano, sofrendo chutes na barriga. Taynara relatou o medo de morrer caso não tivesse sido socorrida. O vídeo acima mostra o momento em que Taynara sai correndo da confusão desesperada. Após a briga, quatro torcedores do CSA foram detidos pela Polícia Militar e encaminhados à Central de Flagrantes. A polícia disparou tiros para dispersar a confusão.
Na saída do Lindolfo Monteiro, Taynara foi informada que o ônibus da torcida do Altos teria se afastado do entorno do estádio por ameaça de depredação. Quando buscava um novo local de transporte, a torcedora lembra da agressão.
- A gente estava saindo do estádio em direção ao ônibus. Nem sei direito como foi porque eu apaguei logo, me empurraram no chão. Eu caí e ele começou a me chutar, um cara sozinho. Depois dos tiros (que a polícia disparou para dispersar o tumulto), eu fiquei preocupada com meu outro filho, saí correndo e vi a briga generalizada – narra a torcedora.
Após a confusão, Taynara voltou para Altos, a 40 Km de Teresina, onde passou a noite internada no hospital. Após exames, foi constatado que não houve nenhuma complicação com o bebê, uma menina que se chamará Joana Catarina. No entanto, a mãe ainda sente dores na região onde sofreu os chutes, na cabeça e nas costelas. Ela conta que irá buscar punição para os agressores.
- Eu não vou deixar isso quieto de jeito nenhum. Se a gente passasse caçando conversa, era diferente, mas ele me agrediu sem motivo nenhum – afirma.
Natural de Altos, esta foi a segunda vez que Taynara foi ao estádio para torcer pelo time de sua cidade. A experiência negativa, no entanto, deve afastá-la do futebol por um bom tempo.
- Se meu tio não tivesse chegado para me socorrer e o tiroteio começado, eu teria morrido. Ia morrer. Agora eu tenho trauma, acho que não volto mais – finaliza.
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