STJD julga recurso e mantém punição ao Guarani por tumultos contra o ASA
O STJD manteve a punição ao Guarani pelos incidentes ocorridos na partida contra o ASA, dia 8 de outubro, em Campinas. Em recurso julgado, o clube não conseguiu reverter a perda de um mando de campo e a multa de R$ 12 mil, impostas por invasão de torcedores ao campo, desordem na chegada da delegação alagoana e comportamento de um gandula.
O advogado Osvaldo Sestário representou o Bugre no julgamento e tentou diminuir a punição, mas não conseguiu convencer o tribunal. Assim, a primeira partida do clube como mandante na Série B do Campeonato Brasileiro de 2017 será ou com os portões do Brinco de Ouro fechados ou em uma cidade a pelo menos 100 km de distância de Campinas, também sem torcida.
O clube ainda tem chances de ser punido novamente, dessa vez pelos acontecimentos na partida do último sábado, em Varginha, quando torcedores entraram em conflito com a Polícia Militar e causaram estragos no Estádio do Melão. Denunciado pela Procuradoria do STJD, o Guarani pode perder até 20 mandos de campo.
Enquanto isso
O Guarani espera por uma resposta de Marcelo Chamusca para saber se terá ou não o técnico à frente do projeto da Série A2 do Campeonato Paulista. Após encontros com o presidente Horley Senna durante a semana, o treinador embarcou para Salvador a fim de discutir a situação com a família.
Chamusca está entre a permanência no Brinco de Ouro e uma oferta para voltar ao futebol asiático. Ele passou quatro anos no Japão, de 2005 a 2009, mas como auxiliar de seu irmão mais velho, Péricles Chamusca. O projeto de agora o seduz pelo fato de estar à frente da comissão técnica.