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Brigas, morte e troca de acusações marcam o Atletiba que não aconteceu no Paraná

Por Claudio Barbosa com Globoesporte.com 20/02/2017 10h10
Brigas, morte e troca de acusações marcam o Atletiba que não aconteceu no Paraná
Jogadores de Coritiba e Atlético se uniram e não realizaram o clássico - Foto: Reprodução

A Federação Paranaense de Futebol (FPF) trata com cautela os desdobramentos do cancelamento do clássico entre Atlético-PR e Coritiba, que seria realizado neste domingo, na Arena da Baixada, pela quinta rodada do Campeonato Paranaense. A entidade aguarda o recebimento da súmula do árbitro Paulo Roberto Alves Júnior para decidir sobre a nova data da partida, mesma postura adotada pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR). 

O duelo entre Furacão e Coxa foi cancelado após a entidade justificar que os profissionais contratados pelos clubes e que a transmissão da partida pela internet não estariam credenciados e deveriam ser retirados. Os clubes não aceitaram e decidiram retirar os times e cancelar o clássico. Em Nota Oficial, Em Nota Oficial, a Globo negou qualquer participação no episódio. O cancelamento do clássico entre Coritiba e Atlético Paranaense, domingo, pelo Estadual, depois de a transmissão do jogo pelo Youtube ser inviabilizada, virou um jogo de empurra-empurra durante a noite de domingo. Os clubes reclamam da Federação Paranaense de Futebol (FPF), que diz que a "culpa" do cancelamento é dos rivais. Já a Rede Globo nega que tenha qualquer interferência.

Violência

O clássico Atletiba deste domingo começou com a promessa de festa e rivalidade sadia, mas terminou de forma triste e melancólica. Das brincadeiras e provocações previstas com máscaras de Ronaldinho Gáucho para a violência nas ruas das brigas de torcida, a morte de um torcedor e o cancelamento do clássico em meio à troca de acusações, o futebol paranaense viveu uma página triste de sua história.

Alimentada pela gozação da tentativa frustrada da contratação de Ronaldinho Gaúcho. pelo Coritiba. máscaras de R10 surgiram em volta da Arena da Baixada para brincar com a situação. 

Mas antes disso, o Atletiba mostrava sua face mais trágica com a violência de torcedores. A PM registrou casos de lutas e quebra-quebra em bairros de Curitiba e dois municípios da região metropolitana. Estações tubo e terminais de ônibus também foram vandalizados. O rastro de violência se estendeu até o estádio Couto Pereira, onde um torcedor do Coritiba foi morto por um policial militar em meio à confusão. A PM afirma que o disparo foi acidental.