TJD-SC descarta punir o Criciúma por gritos ofensivos à Chapecoense

Na noite deste domingo parte da torcida do Criciúma, em jogo contra a Chapecoense, desferiu gritos provocativos de “ão ão ão, abastece o avião”, em alusão ao acidente aéreo que deixou 71 mortos no fim de 2016. Apesar do ato desrespeitoso, amplamente divulgado em redes sociais, o Criciúma e sua torcida não serão processados pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina. Segundo o órgão, não há artigo no Código Brasileiro de Justiça Desportiva que se adeque ao caso.
"Analisamos as imagens e chegamos à conclusão de que não há artigo que preveja o que aconteceu no jogo. Cogitamos a denúncia baseada no Art. 213, que trata de desordem em praça de desporto. Mas, como se tratou de uma mínima parcela da torcida, e o como o Criciúma logo repudiou o ato em nota oficial, não vimos necessidade de abrir um processo. Foi uma atitude infeliz, mas de uma pequena parcela da torcida" – comentou o procurador geral do TJD-SC, Mario Bertoncini.
De acordo com o procurador, o canto da torcida tricolor “ultrapassa a normalidade da provocação entre torcidas”. Ainda assim, com falta de um artigo que se aproxime da situação, e com os posicionamentos do clube e do prefeito de Criciúma, o caso não será levado adiante. Uma incursão no Art. 243, que pune manifestação de ódio ou incitação de violência é descartada pelo tribunal catarinense.
"O clube fez o que devia. Se manifestou prontamente contra a torcida e deve tomar suas medidas. Foi, claro, uma atitude impensada. Não seria o caso nem de ser campanha de conscientização, porque é obvio que o assunto não é motivo para comentários desse gênero. Todos têm a consciência "– completou.
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