CBF tenta impedir, mas Romário lançará livro com dados sigilosos do Futebol
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) acionou a Justiça de São Paulo para tentar impedir a publicação do que a entidade classifica como “informações sigilosas” no livro “Um olho na bola, outro no cartola – o crime organizado no futebol brasileiro”, de autoria do senador Romário Faria (Podemos-RJ), com lançamento marcado para o início de setembro. O pedido de notificar com urgência a editora Planeta, responsável pela obra, foi negado pelo juiz Fabio de Souza Pimenta, da 32ª Vara Cível de São Paulo.
No livro, Romário publicará informações que foram reunidas durante investigação da CPI do Futebol no Senado, presidida pelo ex-atacante. A comissão foi encerrada em 2016 com a aprovação do relatório do senador Romero Jucá(PMDB-RR), que apresentava propostas, mas nenhum indiciamento.
Romário e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) produziram um relatório alternativo. Em 1024 páginas, apontaram supostos crimes cometidos por dirigentes e pediram o indiciamento de nove cartolas: os ex-presidentes da CBF Ricardo Teixeira e José Maria Marin, do atual, Marco Polo Del Nero, dos vices Gustavo Dantas Feijó e Marcus Antonio Vicente, dos empresários José Hawilla e Kléber Leite, e do advogado Carlos Eugênio Lopes.
O relatório de Romário e Randolfe é baseado, entre outras coisas, em dados adquiridos a partir da quebra de sigilos fiscais e bancários dos investigados, além de uma série de e-mails de Del Nero obtidos na operação Durkheim, da Polícia Federal, e compartilhados com a CPI.
Apesar de não ter sido aprovado na CPI, esse relatório foi enviado ao Ministério Público. A partir dele, a Polícia Federal de Alagoas deflagou operação em junho para investigar suposto financiamento da campanha de Gustavo Feijó a prefeito de Boca da Mata-AL com dinheiro de Caixa 2.
A confederação diz não ter tido acesso ao conteúdo do livro, mas, no pedido à Justiça paulista, os advogados da CBF afirmam que determinados documentos ligados à entidade e que foram compartilhados com a CPI foram classificados como sigilosos em decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) e, portanto, não podem ser tornados públicos.
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