Negócios
Deputado há seis meses, Popó diz que ainda estranha jogo de poder
Parlamentar cita votação do salário mínino e absolvição de Jaqueline como decepções.
20/09/2011 15h03
O deputado e pugilista Acelino Popó (PRB-BA) está acostumado a vencer. Das 40 lutas que disputou, ganhou 38, sendo 32 por nocaute. Como parlamentar, porém, em pouco mais de seis meses já teve de amargar pelo menos duas decepções: o novo valor do salário mínimo e a absolvição da colega Jaqueline Roriz (PMN-DF).
Em fevereiro, o Congresso Nacional aprovou, em meio a muita polêmica, o novo salário mínimo de R$ 545. A oposição defendia R$ 560 e até R$ 600, mas foi derrotada pela base governista.
Popó conta que ficou decepcionado com o novo valor, que considera “muito baixo”. Ele lembrou que, quando morava com a mãe pensionista, o aumento do mínimo era festejado.
- Era uma alegria, porque era uma cesta básica a mais.
Outra desilusão veio com a absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF). A filha do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz foi filmada recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator e operador de um esquema de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM.
Após ser acusada de quebra de decoro parlamentar, a deputada escapou da cassação - foi absolvida pelos colegas da Câmara. Popó não revela como votou, mas dá a entender que preferiria ver Jaqueline punida.
- Eu assinei a CPI da corrupção e deixei que as pessoas entendessem o que eu votei. E eu sou contra a corrupção.
O baiano reconhece que os deputados de primeira viagem, como ele, estranham o jogo de poder que caracteriza o dia-a-dia do Poder Legislativo.
- Eu não tinha consciência disso. É como Romário, Tiririca, Danrlei. A gente não sabia o que ia acontecer. Depois que a gente entra e vê o que acontece no plenário, a gente se assusta.
Apesar dos sustos e decepções, Popó diz estar empolgado com o trabalho.
- Eu gosto daquela agonia do plenário, de olhar para um e pensar 'oxe, será que esse cara está hoje aqui? Será que é novo?' Mas, não, são 513 comigo e cada dia você acha que é alguém diferente.
Membro titular da Comissão de Turismo e Desporto e suplente da Comissão de Seguridade Social e Família, ele já apresentou três projetos de lei. O mais polêmico trata da regulamentação da luta MMA (Mixed Martial Arts) ou Vale Tudo.
Com o reconhecimento da modalidade pelo Ministério do Esporte, os atletas poderão receber auxílios como bolsa-atleta, além de o esporte ter uma confederação, ser fiscalizado e ganhar incentivos do governo federal.
- O projeto deve ser votado ainda esse ano porque é um esporte que está em alta, então isso facilita bastante. E tem também a minha mão para bater de porta em porta e pedir que seja aprovado. Só de saber que é um esporte que você pode fazer de forma regular, isso é perfeito.
Como deputado, a luta de Popó não será menos dura que os duelos nos ringues de boxe. Perguntado sobre o que gostaria de nocautear da política, ele não exita na resposta: a corrupção.
Em fevereiro, o Congresso Nacional aprovou, em meio a muita polêmica, o novo salário mínimo de R$ 545. A oposição defendia R$ 560 e até R$ 600, mas foi derrotada pela base governista.
Popó conta que ficou decepcionado com o novo valor, que considera “muito baixo”. Ele lembrou que, quando morava com a mãe pensionista, o aumento do mínimo era festejado.
- Era uma alegria, porque era uma cesta básica a mais.
Outra desilusão veio com a absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF). A filha do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz foi filmada recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator e operador de um esquema de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM.
Após ser acusada de quebra de decoro parlamentar, a deputada escapou da cassação - foi absolvida pelos colegas da Câmara. Popó não revela como votou, mas dá a entender que preferiria ver Jaqueline punida.
- Eu assinei a CPI da corrupção e deixei que as pessoas entendessem o que eu votei. E eu sou contra a corrupção.
O baiano reconhece que os deputados de primeira viagem, como ele, estranham o jogo de poder que caracteriza o dia-a-dia do Poder Legislativo.
- Eu não tinha consciência disso. É como Romário, Tiririca, Danrlei. A gente não sabia o que ia acontecer. Depois que a gente entra e vê o que acontece no plenário, a gente se assusta.
Apesar dos sustos e decepções, Popó diz estar empolgado com o trabalho.
- Eu gosto daquela agonia do plenário, de olhar para um e pensar 'oxe, será que esse cara está hoje aqui? Será que é novo?' Mas, não, são 513 comigo e cada dia você acha que é alguém diferente.
Membro titular da Comissão de Turismo e Desporto e suplente da Comissão de Seguridade Social e Família, ele já apresentou três projetos de lei. O mais polêmico trata da regulamentação da luta MMA (Mixed Martial Arts) ou Vale Tudo.
Com o reconhecimento da modalidade pelo Ministério do Esporte, os atletas poderão receber auxílios como bolsa-atleta, além de o esporte ter uma confederação, ser fiscalizado e ganhar incentivos do governo federal.
- O projeto deve ser votado ainda esse ano porque é um esporte que está em alta, então isso facilita bastante. E tem também a minha mão para bater de porta em porta e pedir que seja aprovado. Só de saber que é um esporte que você pode fazer de forma regular, isso é perfeito.
Como deputado, a luta de Popó não será menos dura que os duelos nos ringues de boxe. Perguntado sobre o que gostaria de nocautear da política, ele não exita na resposta: a corrupção.
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