Educação

Escolas têm projetos selecionados para feira de ciência e tecnologia

Unidades de Arapiraca, Lagoa da Canoa e Palmeira dos índios participarão de evento

Por Assessoria 10/01/2012 16h04
Quatro unidades da rede pública estadual tiveram seus projetos selecionados entre os finalistas da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). As escolas Izaura Antônia de Lisboa (Arapiraca), Nossa Senhora da Conceição (Lagoa da Canoa), Humberto Mendes e Graciliano Ramos (ambas em Palmeira dos Índios) vão representar Alagoas no evento, que é realizado pela Universidade de São Paulo (USP) e tem como objetivo expor pesquisas desenvolvidas por estudantes de todo o Brasil. Além das quatro escolas estaduais, a delegação alagoana na feira também conta com a presença do Instituto Federal de Alagoas (Ifal).

Seis projetos da rede pública alagoana foram selecionados para a feira: quatro na área de Química, um na categoria de planejamento urbano e outro no segmento História. Este ano, mais de dois mil estudos foram inscritos no evento, que ocorre de 13 a 15 de março em São Paulo.

Química

Os projetos de Química selecionados para a Febrace têm como temas a extração dos corantes naturais amarelo e azul dos frutos verdes do jenipapo; métodos de utilização das folhas da taioba para combater larvas e mosquitos da dengue; o corante alimentício natural extraído das flores vermelhas do hibisco e obtenção do óleo de coco por meios alternativos de baixo custo. Os dois primeiros são da Escola Izaura Antônia de Lisboa e os últimos, da Escola Nossa Senhora da Conceição.

Todos os projetos são orientados pela professora Nadja Alves, que leciona Química nas duas escolas. A educadora é uma veterana em mostras científicas: desde 2010, expõe seus trabalhos na Febrace e, no ano passado, levou estas mesmas pesquisas para a Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec), no Rio Grande do Sul.

Em 2012, dos seis projetos de Química selecionados na região Nordeste, quatro são de Nadja. “Estar entre os finalistas do Febrace nos traz muito orgulho, pois trata-se de um evento de grande porte e com critérios de seleção muito rigorosos”, comemora a professora.

Ela conta que a participação dos estudantes em mostras científicas traz vários benefícios ao desempenho em sala de aula. “Como têm que produzir relatórios, eles melhoram muito a sua redação. Além disso, eles aprendem regras de metodologia científica, o que será muito útil na universidade”, aponta.