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Pedófilo que atacou 139 meninas no Facebook tem pena reduzida

Ele e sua gangue embebedavam e drogavam as jovens antes de levá-las a um porão

Por O Globo Online 05/03/2012 12h12
Pedófilo que atacou 139 meninas no Facebook tem pena reduzida
Um jovem inglês condenado pela corte britânica a dez anos de prisão por pedofilia e abuso sexual de 139 meninas teve a pena reduzida. O rapaz procurava pelas vítimas no Facebook, e tentava convencê-las a visitá-lo. De acordo com os juízes ingleses, a pena imposta à Jake Ormerod, de 20 anos, era severa demais e foi reduzida a três anos.

Usando a rede social, o criminoso atraía suas vítimas à sua casa em Torquay, em Devon, Inglaterra.

Muitas delas não tinham tido nenhuma outra experiência sexual antes, o que demonstra, segundo o juiz Philip Wassal, reponsável pelo primeiro julgamento, um desprezo pela saúde e bem-estar das vítimas.

O advogado do acusado classificou as atitudes de seu cliente como infantis.

A maioria das meninas atacadas por Ormerod tinha 11 anos. Ele e sua gangue embebedavam e drogavam as jovens antes de levá-las a um porão sujo e velho da casa. O grupo comandado por Ormerod também rodeava escolas e praças atrás de suas vítimas.

Quando policiais conseguiram prender o estuprador, agentes enviaram cartas de aviso para cerca de 16 mil pais que tinham seus filhos matriculados em 14 escolas da região de atuação do criminoso. A polícia ainda acredita que possa haver mais vítimas. Ormerod admite ter cometido agressões sexuais a apenas nove meninas.

O Ministério Público inglês ainda acusa Jake de ter obrigado as meninas a roubarem, e de não usar preservativos durante a relação sexual. O rapaz foi preso em fevereiro do ano passado e levado para uma instituição para jovens infratores, onde permanece até hoje.

O promotor do caso, Simon Snell, não concorda com redução da pena. "Ormerod é extremamente perigoso. Ele causou um monte de danos. Algumas dessas meninas tentaram suicídio.

É importante dizer que este não é um grupo de adolescentes com um pouco de diversão. É atividade sexual com crianças”, sentenciou Snell, apesar da diminuição da pena.