Brasil
Antigo Cefet/AL é citado em esquema para lavar dinheiro de bicheiro
Polícia Federal manitorou transferências entre contas<br />
10/04/2012 11h11
Suspeita de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro para a máfia dos caça-níqueis, a empresa Calltech Combustíveis e Serviços Ltda. emitiu notas fiscais para parlamentares e órgãos governamentais comprovarem despesas com dinheiro público.
O posto de combustível, registrado em nome de um dos filhos de José Olímpio Queiroga, homem de confiança de Cachoeira, também é conhecido por facilitar a emissão de notas. O objetivo seria maquiar as contas da empresa. A Calltech aparece em prestações de contas de deputados e até de prefeituras situadas a 500 quilômetros do posto, na cidade-satélite do Riacho Fundo (DF), como a de Matrinchã (GO).
Segundo dados do Portal da Transparência da Câmara dos Deputados e do da Câmara Legislativa do DF, o posto de gasolina emitiu notas para pelo menos sete parlamentares. Entre janeiro de 2011 e março de 2012, Vicente Cândido, do PT-SP, apresentou R$ 1.900 em notas. Augusto Carvalho (PPS-DF), R$ 400. Takayama (PSC-PR), R$ 387. Já o ex-deputado Clóvis Fecury (DEM-MA) era frequente usuário dos serviços da família Queiroga. Suas notas somam R$ 3.400. Os períodos são diferentes para cada parlamentar.
Na Câmara Legislativa do DF, o distrital Washington Mesquita (PSD) pediu o reembolso de três notas do posto: R$ 177, R$ 165 e R$ 160 no ano passado. O presidente da Casa, Patrício (PT), também gastou ali parte da sua verba indenizatória.
Também há registros de despesas no posto feitas pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Alagoas - o hoje Instituto Federal (IFAL) -, vinculado ao Ministério da Educação, e da Superintendência da Agricultura e Abastecimento de Mato Grosso, vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária. Os gastos foram feitos com o cartão de pagamentos do governo federal.
LAVAGEM
As investigações do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF) mostram que a organização criminosa usava os serviços de Queiroga para movimentar o dinheiro arrecadado com jogos de azar e manter a estrutura ligada a Cachoeira.
Além do posto de combustível, Queiroga usava outras quatro empresas para fazer o trânsito dos recursos financeiros do grupo. A PF monitorou as transferências entre as contas das empresas de Queiroga para Geovani Pereira da Silva, contador de Carlinhos Cachoeira, e a Calltech. A quebra de sigilo bancário revelou uma intensa movimentação entre as contas.
O Grupo Estado não localizou o proprietário do posto Calltech, Diego Queiroga, nem José Olímpio. Por meio de sua assessoria de imprensa, o deputado Vicente Cândido informou que desconhece qualquer irregularidade na empresa e que usou os serviços do posto porque ele fica próximo à casa do seu motorista. Os outros parlamentares citados não responderam às chamadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O posto de combustível, registrado em nome de um dos filhos de José Olímpio Queiroga, homem de confiança de Cachoeira, também é conhecido por facilitar a emissão de notas. O objetivo seria maquiar as contas da empresa. A Calltech aparece em prestações de contas de deputados e até de prefeituras situadas a 500 quilômetros do posto, na cidade-satélite do Riacho Fundo (DF), como a de Matrinchã (GO).
Segundo dados do Portal da Transparência da Câmara dos Deputados e do da Câmara Legislativa do DF, o posto de gasolina emitiu notas para pelo menos sete parlamentares. Entre janeiro de 2011 e março de 2012, Vicente Cândido, do PT-SP, apresentou R$ 1.900 em notas. Augusto Carvalho (PPS-DF), R$ 400. Takayama (PSC-PR), R$ 387. Já o ex-deputado Clóvis Fecury (DEM-MA) era frequente usuário dos serviços da família Queiroga. Suas notas somam R$ 3.400. Os períodos são diferentes para cada parlamentar.
Na Câmara Legislativa do DF, o distrital Washington Mesquita (PSD) pediu o reembolso de três notas do posto: R$ 177, R$ 165 e R$ 160 no ano passado. O presidente da Casa, Patrício (PT), também gastou ali parte da sua verba indenizatória.
Também há registros de despesas no posto feitas pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Alagoas - o hoje Instituto Federal (IFAL) -, vinculado ao Ministério da Educação, e da Superintendência da Agricultura e Abastecimento de Mato Grosso, vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária. Os gastos foram feitos com o cartão de pagamentos do governo federal.
LAVAGEM
As investigações do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF) mostram que a organização criminosa usava os serviços de Queiroga para movimentar o dinheiro arrecadado com jogos de azar e manter a estrutura ligada a Cachoeira.
Além do posto de combustível, Queiroga usava outras quatro empresas para fazer o trânsito dos recursos financeiros do grupo. A PF monitorou as transferências entre as contas das empresas de Queiroga para Geovani Pereira da Silva, contador de Carlinhos Cachoeira, e a Calltech. A quebra de sigilo bancário revelou uma intensa movimentação entre as contas.
O Grupo Estado não localizou o proprietário do posto Calltech, Diego Queiroga, nem José Olímpio. Por meio de sua assessoria de imprensa, o deputado Vicente Cândido informou que desconhece qualquer irregularidade na empresa e que usou os serviços do posto porque ele fica próximo à casa do seu motorista. Os outros parlamentares citados não responderam às chamadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Últimas notícias
Economia
Lula decidiu pendências sobre corte de gastos, diz Haddad: ‘Fechamos o entendimento’
Tentativa de golpe
‘Não justifica denunciar da forma leviana como está sendo feito’, diz Bolsonaro sobre indiciamento
Posicionamento da França
Haddad acredita que Carrefour vai rever boicote à carne do Mercosul
Valor caiu
Dólar cai 0,14%, a R$ 5,80, entre anúncio nos EUA e espera por pacote fiscal
Confira!
Governador Paulo Dantas divulga calendário do pagamento dos salários em novembro e dezembro
Entrada gratuita
Atriz global é mais uma atração confirmada no Circuito Penedo de Cinema
Vídeos e noticias mais lidas
Fabiana Lira
Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação
PAGAMENTO
12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira
Homicídio
Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha
Violência
Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
Caso desvendado