Alagoas

Formas de apresentação e avaliação de projetos do PAA sofrem alterações

Assistência Social e Conab se reuniram para discutir os critérios que trarão mais agilidade ao procedimento

Por ASCOM SEADES 10/04/2012 15h03
Formas de apresentação e avaliação de projetos do PAA sofrem alterações
Representantes do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea/AL) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) se reuniram na Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), nesta terça-feira (10), para discutir modificações nas formas de apresentação e tramitação de projetos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) entre as duas entidades.


A superintendente de Segurança Alimentar e Nutricional da Seades, Ana Paula Quintella, conta que os critérios definidos na reunião trarão maior agilidade e qualidade na avaliação dos projetos. “Esse novo formato de avaliação, junto ao trabalho integrado e empenhado das instituições envolvidas, fortalece o combate à fome e à insegurança alimentar em Alagoas”, ressaltou.


Entre as definições da reunião está a que estabelece que a Conab só irá executar os projetos após a análise e aprovação pelo Consea estadual ou municipal. Nos municípios sem um Consea, a análise e aprovação poderão ser feitas pelo Conselho de Assistência Social ou ainda pelo Conselho de Desenvolvimento Rural local.


Segundo o presidente do Consea, Tutmés Toledo, o encontro serviu para aproximar ainda mais o Conselho e a Conab, que trabalham juntos pela implementação de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional. “Isso, tanto pelo fato de o PAA ser um dos principais pontos de pauta das nossas reuniões quanto pela própria importância do Programa”, completou.

Segurança alimentar

O PAA é uma das ações do Fome Zero e leva alimento às populações em situação de insegurança alimentar. Além disso, promove a inclusão social e econômica no campo por meio do fortalecimento da agricultura familiar.
O Programa propicia a aquisição de alimentos de agricultores familiares, destinando-os a ações empreendidas por entidades da rede socioassistencial, como restaurantes populares, bancos de alimentos e cozinhas comunitárias. Os alimentos também contribuem para a formação de cestas distribuídas a grupos populacionais específicos.