Nova versão do smartphone da Motorola traz mais processamento e a mesma resistência
Por Portal IG16/04/2012 18h06
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A Motorola foi a primeira no mercado brasileiro a chegar com um aparelho à prova de água, quedas e poeira. Era o Defy. Mas, mesmo com seu diferencial, a empresa resolveu melhorar o produto e trazer um aparelho mais poderoso e com as mesmas características. Considerado um aparelho intermediário, o Defy+ é um celular que alia o sistema Android à segurança física.
Design
O Defy+, assim como seu antecessor, tem visual off road, para lembrar a que veio. Enquanto a frente lembra muitos outros aparelhos, dominada por vidro e pela tela, a traseira traz material emborrachado e as laterais possuem parafusos aparentes.
Ele é todo preto, ora emborrachado, ora de plástico fosco. Há o botão de volume na lateral direita, conexão microUSB protegida por tampa de borracha na lateral esquerda e botão de energia e entrada para fone – também protegida – na parte superior. Atrás ficam a câmera e o flash, enquanto na frente temos apenas a tela e os botões do sistema, todos sensíveis ao toque.
Tela
Como testei o Defy muito tempo atrás, não me lembrava de o aparelho ser tão pequeno. Bem, nem tão pequeno, já que tem uma tela de 3,7 polegadas, mas é bem menor do que eu pensava. Simpático.
A tela multitoque é de Gorilla Glass, tem solução de 480 x 854 pixels e 16 milhões de cores. Ela deixou ligeiramente a desejar na resposta do toque e não possui nenhuma tecnologia especial como AMOLED, mas não é ruim. Esse tamanho e as cores, além da ótima resolução, fazem dele um bom aparelho para ver vídeos quando você não tem um tablet ou notebook à mão.
Hardware e processamento
Por ter proteção extra no corpo, o aparelho é pesado, com 118 gramas. Mas isso se justifica bem pelo seu diferencial: assim como seu antepassado, ele é resistente a água – não apenas a espirros d'água, mas também a mergulhos leves –, quedas de até um metro e meio e também poeira.
Além de manter as vantagens do Defy, o Defy+ chega todo melhorado: há mais processamento e mais memória. Dizem por aí que o Defy já podia chegar na potência do Defy+, bastando um overclock, mas esse pelo menos é garantido.
O pequeno aparelho traz processador de 1 GHz Cortex-A8, com 512MB de memória RAM. Apesar de não ser dual core, esse é um processamento encontrado apenas em aparelhos mais caros, dando um ponto forte ao Defy+. Em nossos testes com o jogo Temple Run, que exige bastante do processamento, ele rodou sem qualquer lag, sem tropeçar. Com o app de benchmark Quadrant ele levou 1.472 pontos, mais do que o famoso Samsung Nexus S.
Ele é completo nas conexões. Possui Wi-Fi b, g e n, Bluetooth 2.1 (que permite conectar acessórios como teclados), GPS com A-GPS e 3G. Nos sensores, temos acelerômetro, proximidade e bússola.
Sistema operacional e usabilidade
A versão do Android é a 2.3.5, quase a mais atual antes da 4.0. Está de bom tamanho para esse aparelho. Não há informações a respeito da chegada do Ice Cream Sandwich para ele, e isso não deve acontecer. O sistema possui suporte à tecnologia Flash e um emulador garante o uso de Java.
Aplicativos
Esse smartphone vem cheio de aplicativos. Se você vai precisar realmente deles, é outra história. Além dos básicos oferecidos pela Google, temos gerenciador de arquivos e de tarefas, informações, redes sociais (do Blur), roteador Wi-Fi, gerenciador de SIM, etc. Entre os especiais, temos o Quickoffice, CardioTrainer e demos do Homem Aranha e Worms.
Na verdade, não são tantos aplicativos assim. Muitas coisas que poderiam estar dentro das configurações (como ajustes do Blur e de contas) ou mescladas (como câmera e filmadora) estão espalhadas pelos aplicativos. Com isso as telas de aplicativos do aparelho ficam lotadas logo de cara. A sorte é que é possível criar grupos, e assim você pode separar o que baixa do que já vem no aparelho.
Câmera
Não vá com empolgação nas câmeras da Motorola. O Defy+ tem sensor de 5 megapixels, autofoco e um bom flash de LED. Se sai bem em fotos com boa luz, mas mesmo na claridade percebe-se que a qualidade não é das melhores. Não há muita acuidade nas fotos, mas elas ficam boas em redes sociais e na internet. O zoom existe, mas evite usar. O vídeo capta bem o áudio, e a qualidade é razoável, gravando apenas em VGA.