Alagoas
Tribos indígenas de AL e SE prepararam documento com reivindicações
Reunião aconteceu na Câmara Municipal de Arapiraca nesta terça-feira (9)
09/05/2012 18h06
CARLOS ALBERTO JR.
Editor
Representantes de 10 tribos indígenas dos Estados de Alagoas e Sergipe participaram na manhã e tarde desta terça-feira (8), no plenário da Câmara Municipal de Arapiraca, de um encontro com representantes de Palmeira dos Índios, Feira Grande, Pariconha, Água Branca, Traipu, Inhapi e do interior do Estado vizinho.
De acordo com uma das representantes da tribo Xucurus Carirí, em Palmeira dos Índios, Graciliana Celestino Wakanã, também profissional da área da saúde indígena, o objetivo do encontro foi a apresentação de um documento histórico sobre a saúde, educação, segurança e agricultura dos povos indígenas nos dois estados.
Em seguida eles, deverão manter contato com as bancadas federais de Alagoas e Sergipe, para que medidas sejam tomadas para resolver os principais problemas enfrentados pelos povos indígenas nos dias de hoje.
“Enquanto a população do Brasil cresce, nossas terras diminuem. Aqui em Alagoas apenas dois povos têm terras demarcadas. Temos direitos como cidadãos e os conflitos territoriais continuam, além dos roubos de terras indígenas. Existiu má fé de quem legalizou nossas terras para não indígenas no passado”, justificou.
Ainda segundo a indígena, “a intenção é procurar e identificar dentro dos poderes públicos quem possa garantir nossos direitos que estamos cada vez mais miseráveis. Para tanto precisamos unir forças. Vamos pressionar nosso representantes com base no que diz a lei”, afirmou.
O levantamento foi efetuado desde a época do Serviço de Proteção aos Índios (SPI), criado pelo Decreto-Lei nº 8.072, de 20 de junho de 1910, até os dias atuais. Após a leitura do documento, foi encaminhado às bancadas dos deputados federais e senadores de Alagoas e ainda ao Ministério da Saúde e a própria Funai.
De acordo com o Cacique José Saraiva, da tribo Wakuanã, de Traipu, mesmo preservando a identidade indígena, a prioridade é a saúde do seu povo, condenando a própria Funai, criada em 1973, para prestar assistência ao povo indígena, porém, nunca fez isso.
Ele também lembrou, que desde o ano de 1999, quando a assistência à saúde do povo indígena passou para a Fundação Nacional de Saúde (FNS), vinculada com o Ministério da Saúde, também nada fez pela comunidade indígena, alertando que se o índio hoje quer receber uma assistência médica, tem que recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Editor
Representantes de 10 tribos indígenas dos Estados de Alagoas e Sergipe participaram na manhã e tarde desta terça-feira (8), no plenário da Câmara Municipal de Arapiraca, de um encontro com representantes de Palmeira dos Índios, Feira Grande, Pariconha, Água Branca, Traipu, Inhapi e do interior do Estado vizinho.
De acordo com uma das representantes da tribo Xucurus Carirí, em Palmeira dos Índios, Graciliana Celestino Wakanã, também profissional da área da saúde indígena, o objetivo do encontro foi a apresentação de um documento histórico sobre a saúde, educação, segurança e agricultura dos povos indígenas nos dois estados.
Em seguida eles, deverão manter contato com as bancadas federais de Alagoas e Sergipe, para que medidas sejam tomadas para resolver os principais problemas enfrentados pelos povos indígenas nos dias de hoje.
“Enquanto a população do Brasil cresce, nossas terras diminuem. Aqui em Alagoas apenas dois povos têm terras demarcadas. Temos direitos como cidadãos e os conflitos territoriais continuam, além dos roubos de terras indígenas. Existiu má fé de quem legalizou nossas terras para não indígenas no passado”, justificou.
Ainda segundo a indígena, “a intenção é procurar e identificar dentro dos poderes públicos quem possa garantir nossos direitos que estamos cada vez mais miseráveis. Para tanto precisamos unir forças. Vamos pressionar nosso representantes com base no que diz a lei”, afirmou.
O levantamento foi efetuado desde a época do Serviço de Proteção aos Índios (SPI), criado pelo Decreto-Lei nº 8.072, de 20 de junho de 1910, até os dias atuais. Após a leitura do documento, foi encaminhado às bancadas dos deputados federais e senadores de Alagoas e ainda ao Ministério da Saúde e a própria Funai.
De acordo com o Cacique José Saraiva, da tribo Wakuanã, de Traipu, mesmo preservando a identidade indígena, a prioridade é a saúde do seu povo, condenando a própria Funai, criada em 1973, para prestar assistência ao povo indígena, porém, nunca fez isso.
Ele também lembrou, que desde o ano de 1999, quando a assistência à saúde do povo indígena passou para a Fundação Nacional de Saúde (FNS), vinculada com o Ministério da Saúde, também nada fez pela comunidade indígena, alertando que se o índio hoje quer receber uma assistência médica, tem que recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS).
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