Brasil
Jovens do campo pedem políticas públicas próprias
Eles ainda reclamam da falta de acesso à tecnologia e comunicação<br />
23/05/2012 06h06
Jovens de áreas rurais apontam que faltam políticas específicas para atendê-los e queixam-se também de falta de acesso à tecnologia. Essas foram as principais demandas apresentadas no segundo dia do 1º Seminário Nacional de Juventude Rural e Políticas Públicas, que prossegue até a próxima quinta-feira (24).
Participam do evento cerca de 40 organizações sociais de todo o país. O objetivo do encontro é fortalecer a articulação entre o governo federal e a sociedade civil para debater e elaborar um conjunto de políticas públicas destinada aos jovens que vivem no campo.
Segundo dados da Secretaria Nacional de Juventude, que promove o encontro, cerca de 8 milhões de jovens, com idades entre 15 e 29 anos, vivem na área rural.
Douglas Cenci, de 24 anos, coordenador estadual da Juventude da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (Fetraf-Sul) reclamou da falta de perspectivas no mercado de trabalho. “Noventa por cento dos jovens que terminaram o ensino médio no meu município vão para a cidade para ter mais oportunidades, tanto de estudo quanto de qualidade de vida. Existem dois grandes problemas: são poucas as políticas públicas que existem e as que existem não funcionam”, disse. Douglas queixa-se ainda das taxas de juros para o financiamento de terras e da dificuldade de acesso à internet e à telefonia.
Já Hildebrando de Andrade, de 25 anos, coordenador da Juventude e Comunicação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Rio Grande do Norte, o importante é colocar em prática as ações discutidas. “Viemos cobrar políticas públicas para manter o jovem no campo, incentivo para que eles permaneçam nos assentamentos. O importante não é só o debate, mas, principalmente, que tudo o que for decidido aqui seja colocado em prática. O desafio é fazer com que as propostas sejam concretizadas”, destacou.
Há jovens que reclamam da falta de incentivo para que permaneçam no campo. A representante da Pastoral da Juventude Rural da cidade de Descanço (SC), Daniele Casagranda, de 24 anos, enfatizou que os jovens gostam de viver no campo. “Falta incentivo à educação. Além disso, poucos têm acesso à informação, por meio da internet, direito que deveria ser de todos. Sem contar que a maioria dos programas já existentes é muito burocrática e de difícil acesso. O campo é onde nos criamos e onde gostamos de viver.”
A secretária nacional de Juventude, Severine Macedo, esclareceu que o seminário servirá para fortalecer o tema e dar visibilidade a essas demandas, além de avançar na síntese de políticas públicas para atender aos jovens que vivem na área rural. “A participação social nas discussões do seminário é o diferencial do evento. Com ela, pretendemos apontar alternativas para esses jovens, além de reforçar as especificidades de cada grupo e melhorar a vida deles”, observou.
Participam do evento cerca de 40 organizações sociais de todo o país. O objetivo do encontro é fortalecer a articulação entre o governo federal e a sociedade civil para debater e elaborar um conjunto de políticas públicas destinada aos jovens que vivem no campo.
Segundo dados da Secretaria Nacional de Juventude, que promove o encontro, cerca de 8 milhões de jovens, com idades entre 15 e 29 anos, vivem na área rural.
Douglas Cenci, de 24 anos, coordenador estadual da Juventude da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (Fetraf-Sul) reclamou da falta de perspectivas no mercado de trabalho. “Noventa por cento dos jovens que terminaram o ensino médio no meu município vão para a cidade para ter mais oportunidades, tanto de estudo quanto de qualidade de vida. Existem dois grandes problemas: são poucas as políticas públicas que existem e as que existem não funcionam”, disse. Douglas queixa-se ainda das taxas de juros para o financiamento de terras e da dificuldade de acesso à internet e à telefonia.
Já Hildebrando de Andrade, de 25 anos, coordenador da Juventude e Comunicação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Rio Grande do Norte, o importante é colocar em prática as ações discutidas. “Viemos cobrar políticas públicas para manter o jovem no campo, incentivo para que eles permaneçam nos assentamentos. O importante não é só o debate, mas, principalmente, que tudo o que for decidido aqui seja colocado em prática. O desafio é fazer com que as propostas sejam concretizadas”, destacou.
Há jovens que reclamam da falta de incentivo para que permaneçam no campo. A representante da Pastoral da Juventude Rural da cidade de Descanço (SC), Daniele Casagranda, de 24 anos, enfatizou que os jovens gostam de viver no campo. “Falta incentivo à educação. Além disso, poucos têm acesso à informação, por meio da internet, direito que deveria ser de todos. Sem contar que a maioria dos programas já existentes é muito burocrática e de difícil acesso. O campo é onde nos criamos e onde gostamos de viver.”
A secretária nacional de Juventude, Severine Macedo, esclareceu que o seminário servirá para fortalecer o tema e dar visibilidade a essas demandas, além de avançar na síntese de políticas públicas para atender aos jovens que vivem na área rural. “A participação social nas discussões do seminário é o diferencial do evento. Com ela, pretendemos apontar alternativas para esses jovens, além de reforçar as especificidades de cada grupo e melhorar a vida deles”, observou.
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