Alagoas
Projeto pode conter degradação ambiental nas lagoas
Ministro aprova proposta de trabalho da Secretaria da Pesca em parceria com a Ufal
25/05/2012 18h06
Na última semana, a ida a Brasília, do secretário de Estado da Pesca e Aquicultura, Regis Cavalcante, resultou, entre outras ações, na apresentação, para o ministro da pasta, Marcelo Crivella, do projeto de monitoramento do complexo lagunar Mundaú e Manguaba, com ênfase na produção de pescado e moluscos.
A proposta do trabalho é uma parceria com o Centro de Tecnologia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e está em fase de avaliação. A previsão do início das ações é o primeiro semestre de 2013. Para o secretário Regis Cavalcante, levar esse projeto adiante trará ganhos significativos para o Estado.
“Esse projeto tem uma magnitude que abrange órgãos como Recursos Hídricos e Meio Ambiente. No entanto, também nos interessa, pois trata da produção de peixes e moluscos, como o sururu. O Ministro Crivella, nos recebeu e se interessou pelo projeto, visto que vai viabilizar infraestrutura nas pesquisas, capacitação de pessoal, para que, cada vez mais, os técnicos possam se especializar e, assim, evitar a degradação do meio ambiente na área”, explicou.
O secretário salienta ainda, a necessidade dos pescadores daquela região se envolverem nessa ideia, e se apropriem dela, para que seja o alicerce da sua sustentabilidade.
De acordo com o engenheiro e doutor em recursos hídricos da Universidade Federal de Alagoas, Ruberto Fragoso, que está à frente do projeto, a constante redução na produção de sururu nas lagoas Manguaba e Mundaú foi a principal motivação para realizar um estudo que pudesse minimizar os impactos socioeconômicos e ambientais no estado de Alagoas.
“Entre as décadas de 60 e 70, era possível pescar cerca de 5 mil toneladas de sururu por ano, hoje, a situação é bem diferente, uma série de fatores contribuiu para a diminuição gradativa, chegando a apenas 1500 toneladas anualmente”, diz.
Ainda segundo Fragoso, um aliado importante dos técnicos da Sepaq, e de quem se interessar a ver, será a possibilidade do acompanhamento da variação dos parâmetros das lagoas em tempo real. Isso será possível, por meio de um sistema via satélite instalado nas bóias que ficarão nas águas.
O resultado desse trabalho é importante para planejar medidas preventivas a fim de controlar a degradação, que, segundo estudos, pode esgotar os recursos naturais utilizados por parte dos alagoanos.
Impacto da degradação X geração de renda
Os impactos já são perceptíveis em imagens captadas por satélite. A cheia de 2010 mudou a comunicação da Lagoa Manguaba com o mar, porque a foz, que já estava com uma estreita passagem de água devido ao assoreamento, não aguentou o volume e formou outro canal de vazão, ou seja, alterou o percurso natural da bacia hidrográfica.
São cerca de 260 mil pessoas que dependem diretamente da produção nas duas lagoas, isso significa que a preservação delas é necessária para a geração de renda e de alimento para muitas famílias. Hoje a consciência ambiental é uma questão de sobrevivência. Ao se preocupar com o controle das funções ecológicas dos estuários diversos setores serão favorecidos, inclusive o desenvolvimento do turismo na região.
Link de imagens captadas por satélite: http://www.ufal.edu.br/anexos/54dcac9faf744aaa98e534bb17eaaf95/lagoas-ok.jpg/image_large?ext=.jpg
A proposta do trabalho é uma parceria com o Centro de Tecnologia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e está em fase de avaliação. A previsão do início das ações é o primeiro semestre de 2013. Para o secretário Regis Cavalcante, levar esse projeto adiante trará ganhos significativos para o Estado.
“Esse projeto tem uma magnitude que abrange órgãos como Recursos Hídricos e Meio Ambiente. No entanto, também nos interessa, pois trata da produção de peixes e moluscos, como o sururu. O Ministro Crivella, nos recebeu e se interessou pelo projeto, visto que vai viabilizar infraestrutura nas pesquisas, capacitação de pessoal, para que, cada vez mais, os técnicos possam se especializar e, assim, evitar a degradação do meio ambiente na área”, explicou.
O secretário salienta ainda, a necessidade dos pescadores daquela região se envolverem nessa ideia, e se apropriem dela, para que seja o alicerce da sua sustentabilidade.
De acordo com o engenheiro e doutor em recursos hídricos da Universidade Federal de Alagoas, Ruberto Fragoso, que está à frente do projeto, a constante redução na produção de sururu nas lagoas Manguaba e Mundaú foi a principal motivação para realizar um estudo que pudesse minimizar os impactos socioeconômicos e ambientais no estado de Alagoas.
“Entre as décadas de 60 e 70, era possível pescar cerca de 5 mil toneladas de sururu por ano, hoje, a situação é bem diferente, uma série de fatores contribuiu para a diminuição gradativa, chegando a apenas 1500 toneladas anualmente”, diz.
Ainda segundo Fragoso, um aliado importante dos técnicos da Sepaq, e de quem se interessar a ver, será a possibilidade do acompanhamento da variação dos parâmetros das lagoas em tempo real. Isso será possível, por meio de um sistema via satélite instalado nas bóias que ficarão nas águas.
O resultado desse trabalho é importante para planejar medidas preventivas a fim de controlar a degradação, que, segundo estudos, pode esgotar os recursos naturais utilizados por parte dos alagoanos.
Impacto da degradação X geração de renda
Os impactos já são perceptíveis em imagens captadas por satélite. A cheia de 2010 mudou a comunicação da Lagoa Manguaba com o mar, porque a foz, que já estava com uma estreita passagem de água devido ao assoreamento, não aguentou o volume e formou outro canal de vazão, ou seja, alterou o percurso natural da bacia hidrográfica.
São cerca de 260 mil pessoas que dependem diretamente da produção nas duas lagoas, isso significa que a preservação delas é necessária para a geração de renda e de alimento para muitas famílias. Hoje a consciência ambiental é uma questão de sobrevivência. Ao se preocupar com o controle das funções ecológicas dos estuários diversos setores serão favorecidos, inclusive o desenvolvimento do turismo na região.
Link de imagens captadas por satélite: http://www.ufal.edu.br/anexos/54dcac9faf744aaa98e534bb17eaaf95/lagoas-ok.jpg/image_large?ext=.jpg
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