Mundo
CNPq lança edital para pesquisas e parcerias com África
O investimento será 1 milhão de euros em pesquisas e projetos
21/06/2012 09h09
Para estimular pesquisas de combate à desertificação na África, precisamente em regiões áridas e semiáridas, um edital será lançado hoje (21) pelo Brasil em parceria com a França e a Agência Pan-Africana da Grande Muralha Verde. O anúncio foi feito ontem (20), em evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
O investimento será 1 milhão de euros em pesquisas e projetos, visitas exploratórias à África e ao Brasil, além de eventos para a transferência de tecnologia. A exigência é que os interessados integrem instituições ou sejam pesquisadores dos três países, explicou o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva.
Segundo ele, instituições brasileiras como as universidades federais da Bahia, do Ceará e de Pernambuco, por exemplo, já desenvolvem pesquisas ou têm experiências no sertão brasileiro que podem ser replicadas na África. Entre elas estão a instalação de poços, o tratamento de água salobra, a gestão de produção animal e o aproveitamento da vegetação típica.
Oliva acrescentou que a parceria quer ir além, incentivando a vinda de estudantes africanos para cursos de mestrado e doutorado em diversas áreas. "As soluções buscadas para o semiárido não são simplesmente de irrigação, de levar água para a região seca. Isso passa pelo aproveitamento das características econômicas da região e não só o uso agriculturável da terra", disse.
O edital é voltado para países africanos francófonos (de fala francesa), mobilizados desde 2010 pelo Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD). O representante do órgão no Brasil, Jean-Loup Guyot, explica que desde o seminário sobre desertificação organizado pelo Brasil em 2010, pesquisadores de instituições africanas, brasileiras e francesas demonstraram interesse na parceria.
"Estamos facilitando este primeiro momento Sabemos que o montante é pequeno e que as metas são ousadas. Mas é um início, um começo, que queremos fortalecer", disse o francês.
Na avaliação do presidente do CNPQ, a despeito das semelhanças culturais entre o Brasil e a África, as diferenças linguísticas não devem atrapalhar. "É uma questão de dois ou três meses. Somos todos falantes de línguas latinas. É preciso prática".
O investimento será 1 milhão de euros em pesquisas e projetos, visitas exploratórias à África e ao Brasil, além de eventos para a transferência de tecnologia. A exigência é que os interessados integrem instituições ou sejam pesquisadores dos três países, explicou o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva.
Segundo ele, instituições brasileiras como as universidades federais da Bahia, do Ceará e de Pernambuco, por exemplo, já desenvolvem pesquisas ou têm experiências no sertão brasileiro que podem ser replicadas na África. Entre elas estão a instalação de poços, o tratamento de água salobra, a gestão de produção animal e o aproveitamento da vegetação típica.
Oliva acrescentou que a parceria quer ir além, incentivando a vinda de estudantes africanos para cursos de mestrado e doutorado em diversas áreas. "As soluções buscadas para o semiárido não são simplesmente de irrigação, de levar água para a região seca. Isso passa pelo aproveitamento das características econômicas da região e não só o uso agriculturável da terra", disse.
O edital é voltado para países africanos francófonos (de fala francesa), mobilizados desde 2010 pelo Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD). O representante do órgão no Brasil, Jean-Loup Guyot, explica que desde o seminário sobre desertificação organizado pelo Brasil em 2010, pesquisadores de instituições africanas, brasileiras e francesas demonstraram interesse na parceria.
"Estamos facilitando este primeiro momento Sabemos que o montante é pequeno e que as metas são ousadas. Mas é um início, um começo, que queremos fortalecer", disse o francês.
Na avaliação do presidente do CNPQ, a despeito das semelhanças culturais entre o Brasil e a África, as diferenças linguísticas não devem atrapalhar. "É uma questão de dois ou três meses. Somos todos falantes de línguas latinas. É preciso prática".
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