Brasil
Greve dos servidores federais pode receber adesões no Rio de Janeiro
As categorias em greve ainda podem ganhar novas adesões<br />
02/07/2012 19h07
Guilherme Jeronymo
Agência Brasil
A mobilização dos servidores federais no estado do Rio de Janeiro, que varia da paralisação completa de atividades à interrupção de alguns serviços, tem aumentado nas últimas duas semanas com adesão de setores ligados às pastas da Cultura e da Fazenda. Representações dos trabalhadores prometem uma mobilização mais forte neste mês de julho, quando deve ser alterada a remuneração e a estrutura de diversas carreiras.
As categorias em greve ainda podem ganhar novas adesões. Desde esta segunda-feira (02), por exemplo, o sindicato que representa os funcionários das agências reguladoras federais também decretou estado de greve, condição necessária para a paralisação de atividades.
As mobilizações ocorrem desde o final de maio, tendo maior participação das universidades federais. Segundo Vicente Oliveira do Carmo, sindicalista ligado ao Ministério da Cultura, “nós estamos na verdade construindo a greve com cada setor, por tempo indeterminado”.
Nos próximos dias, deve ser votada a Medida Provisória (MP) 568/2012, que reajusta salário dos servidores federais. Por causa de um erro que provocou redução de salários de médicos e profissionais da saúde, o governo prometeu correção no texto original. A MP é o item único para discussão na pauta da Câmara dos Deputados para esta semana. As categorias administrativas pedem reposição em torno de 22% de perdas salariais.
O principal sindicato da categoria no estado, o Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado do Rio de Janeiro (Sintrasef), informou que 13 órgãos federais têm servidores participando das mobilizações. A entidade informou, por meio de sua assessoria, contar com uma base de cerca de cem mil servidores, entre ativos e inativos.
Segundo os sindicalistas, houve paralisação das atividades em órgãos como o Ministério da Agricultura, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e de servidores administrativos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), além de setores do Ministério da Saúde e do Ministério da Fazenda.
Há mobilização ainda no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS), que decretou estado de greve, no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), com graus variados de adesão e suspensão de atividades.
O sindicato indicou ainda que os funcionários do Departamento do Fundo da Marinha Mercante decidirão sua posição nesta segunda-feira. A partir de amanhã, os funcionários administrativos do Arquivo Nacional pararão as atividades. Também nesta terça-feira, os servidores do Ministério da Cultura decidirão pela continuidade ou paralisação das atividades, a partir de reunião em Brasília.
O Ministério da Saúde e a Polícia Rodoviária Federal não confirmaram as paralisações. A assessoria do Ministério da Saúde informou apenas que, “devido à paralisação de parte da categoria dos servidores, os serviços de alguns ambulatórios foram interrompidos” no Hospital Federal Cardoso Fontes (HFCF).
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) informou que a categoria não prevê mobilização ou suspensão de atividades para os próximos dias. Os médicos realizaram manifestações em maio e junho contra pontos da MP que alteram a remuneração da categoria.
Nas quatro universidades federais do estado, também há movimentos de paralisação, atingindo principalmente as atividades administrativas e de ensino. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal Fluminense (Sintuff), o Hospital Universitário Antonio Pedro (Huap-UFF) mantém atendimento apenas para os serviços essenciais.
“A universidade está bastante esvaziada e a gente tem participado de ações com os funcionários da [Universidade Federal do Rio de Janeiro] UFRJ e da [Universidade Federal Estadual do Rio de Janeiro] UniRio. Há o entendimento de que, se não houver uma unificação destas greves, o governo vai continuar jogando duro e não apresentando nenhuma proposta junto às categorias”, afirmou Marcello Bertolo, assessor de imprensa do Sintuff.
Segundo a professora Elisabeth Orletti, do comando de greve da UniRio, há manifestações previstas com a participação das três instituições de ensino federal para esta semana, além de atividades para angariar fundos. A docente afirma que o movimento também tem conversado com os representantes dos servidores federais não ligados às universidades, com resultados expressivos.
De acordo com a professora da UniRio, 80% da universidade estão parados e o calendário acadêmico foi suspenso. “Seguimos com a greve mais forte, pressionando o governo Dilma a retomar as negociações”, informou Elisabeth. Segundo ela, as atividades dos servidores estão paralisadas por tempo indeterminado.
Segundo a administração da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), as atividades de pesquisa seguem normais, ao passo que o Hospital Veterinário, pertencente à instituição, está paralisado há duas semanas. A assessoria de imprensa da UniRio informou não haver paralisação no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, segundo decisão dos próprios servidores, e que há cursos funcionando e outros parados.
Agência Brasil
A mobilização dos servidores federais no estado do Rio de Janeiro, que varia da paralisação completa de atividades à interrupção de alguns serviços, tem aumentado nas últimas duas semanas com adesão de setores ligados às pastas da Cultura e da Fazenda. Representações dos trabalhadores prometem uma mobilização mais forte neste mês de julho, quando deve ser alterada a remuneração e a estrutura de diversas carreiras.
As categorias em greve ainda podem ganhar novas adesões. Desde esta segunda-feira (02), por exemplo, o sindicato que representa os funcionários das agências reguladoras federais também decretou estado de greve, condição necessária para a paralisação de atividades.
As mobilizações ocorrem desde o final de maio, tendo maior participação das universidades federais. Segundo Vicente Oliveira do Carmo, sindicalista ligado ao Ministério da Cultura, “nós estamos na verdade construindo a greve com cada setor, por tempo indeterminado”.
Nos próximos dias, deve ser votada a Medida Provisória (MP) 568/2012, que reajusta salário dos servidores federais. Por causa de um erro que provocou redução de salários de médicos e profissionais da saúde, o governo prometeu correção no texto original. A MP é o item único para discussão na pauta da Câmara dos Deputados para esta semana. As categorias administrativas pedem reposição em torno de 22% de perdas salariais.
O principal sindicato da categoria no estado, o Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado do Rio de Janeiro (Sintrasef), informou que 13 órgãos federais têm servidores participando das mobilizações. A entidade informou, por meio de sua assessoria, contar com uma base de cerca de cem mil servidores, entre ativos e inativos.
Segundo os sindicalistas, houve paralisação das atividades em órgãos como o Ministério da Agricultura, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e de servidores administrativos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), além de setores do Ministério da Saúde e do Ministério da Fazenda.
Há mobilização ainda no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS), que decretou estado de greve, no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), com graus variados de adesão e suspensão de atividades.
O sindicato indicou ainda que os funcionários do Departamento do Fundo da Marinha Mercante decidirão sua posição nesta segunda-feira. A partir de amanhã, os funcionários administrativos do Arquivo Nacional pararão as atividades. Também nesta terça-feira, os servidores do Ministério da Cultura decidirão pela continuidade ou paralisação das atividades, a partir de reunião em Brasília.
O Ministério da Saúde e a Polícia Rodoviária Federal não confirmaram as paralisações. A assessoria do Ministério da Saúde informou apenas que, “devido à paralisação de parte da categoria dos servidores, os serviços de alguns ambulatórios foram interrompidos” no Hospital Federal Cardoso Fontes (HFCF).
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) informou que a categoria não prevê mobilização ou suspensão de atividades para os próximos dias. Os médicos realizaram manifestações em maio e junho contra pontos da MP que alteram a remuneração da categoria.
Nas quatro universidades federais do estado, também há movimentos de paralisação, atingindo principalmente as atividades administrativas e de ensino. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal Fluminense (Sintuff), o Hospital Universitário Antonio Pedro (Huap-UFF) mantém atendimento apenas para os serviços essenciais.
“A universidade está bastante esvaziada e a gente tem participado de ações com os funcionários da [Universidade Federal do Rio de Janeiro] UFRJ e da [Universidade Federal Estadual do Rio de Janeiro] UniRio. Há o entendimento de que, se não houver uma unificação destas greves, o governo vai continuar jogando duro e não apresentando nenhuma proposta junto às categorias”, afirmou Marcello Bertolo, assessor de imprensa do Sintuff.
Segundo a professora Elisabeth Orletti, do comando de greve da UniRio, há manifestações previstas com a participação das três instituições de ensino federal para esta semana, além de atividades para angariar fundos. A docente afirma que o movimento também tem conversado com os representantes dos servidores federais não ligados às universidades, com resultados expressivos.
De acordo com a professora da UniRio, 80% da universidade estão parados e o calendário acadêmico foi suspenso. “Seguimos com a greve mais forte, pressionando o governo Dilma a retomar as negociações”, informou Elisabeth. Segundo ela, as atividades dos servidores estão paralisadas por tempo indeterminado.
Segundo a administração da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), as atividades de pesquisa seguem normais, ao passo que o Hospital Veterinário, pertencente à instituição, está paralisado há duas semanas. A assessoria de imprensa da UniRio informou não haver paralisação no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, segundo decisão dos próprios servidores, e que há cursos funcionando e outros parados.
Últimas notícias

violência contra mulher
PM prende autor de violência doméstica em Marechal Deodoro

tráfico de drogas
PM combate o tráfico em Campo Alegre e apreende maconha, crack e cocaína

solenidade
Governo assina ordens ordens de serviço e garante Creche Cria e duas Escolas do Coração em Maceió

fortalecendo a saúde
Saúde disponibiliza tratamento de microvasos e varizes no Pam Salgadinho

oportunidade
Emprega Maceió oferece mais de mil vagas de emprego em nova edição; veja data

Polícia acionada
Homem é preso por porte ilegal de arma de fogo em Maragogi
Vídeos e noticias mais lidas
![[Vídeo] Irmãos são mortos por vizinhos com tiros e golpe de canivete](https://img.7segundos.com.br/rKn9QdDDcqz4uBcs9YUwZQQnoTk=/300x340/smart/s3.7segundos.com.br/uploads/imagens/146144-whatsapp_image_2020_01_02_at_08_46_27_jpeg.jpeg)
em rio largo
[Vídeo] Irmãos são mortos por vizinhos com tiros e golpe de canivete

Em flagrante
Homem confessa que matou mulher a facadas em Arapiraca e diz ela passou o dia 'fazendo raiva'

investigação
Vídeo mostra momento em que cliente é morto em oficina de Arapiraca; vítima tinha antecedentes

17 ANOS
Suspeito de furtar moto é detido pela própria vítima em Porto Calvo

VIOLÊNCIA