Polícia
HGE debate prevenção de erros de medicação em hospitais
26/07/2012 19h07
A ocorrência de erros de medicação pode afetar a segurança do paciente. Para discutir a questão, o Hospital Geral do Estado (HGE) aproximou profissionais e estudantes da Saúde na Reunião Científica Mensal, realizada nessa quarta-feira (25), no auditório da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal).
Na oportunidade, a farmacêutica Lizete Vitorino, responsável pelo Serviço de Farmácia da Santa Casa de Misericórdia de Maceió, explanou sobre a relevância do serviço para uma unidade hospitalar. De acordo com a farmacêutica, dentro dos sistemas de saúde, o profissional farmacêutico representa uma das últimas oportunidades de identificar, corrigir ou reduzir possíveis riscos associados à terapêutica.
“A prevenção de erros de medicação tem sido reconhecida como uma prioridade para os serviços de saúde, visto que, esses eventos acarretam repercussões assistenciais, econômicas e sociais e são considerados crescentes problemas de saúde pública. Com efeito, diversos estudos demonstraram diminuição significativa do número de erros de medicação em instituições nas quais farmacêuticos realizaram intervenções junto ao corpo clínico”, completou.
A prescrição dos medicamentos, assim como a administração e o monitoramento são de interesse da equipe de farmácia em uma unidade de saúde. Lizete Vitorino explicou que para formar um plano seguro de administração de medicamentos nos pacientes é importante observar fatores como alergia à medicação, interação entre medicamentos, os de uso de alto risco, a lactação, medicamentos que precisam de ajustes devido à função renal alterada, os pediátricos e a reconciliação medicamentosa.
“Também é importante monitorar os efeitos colaterais, o tempo de uso da medicação e a comunicação de falhas terapêuticas entre os profissionais. A intervenção farmacêutica, ao reduzir o número de eventos adversos, aumenta a qualidade assistencial e diminui custos hospitalares”, acrescentou.
Na segunda palestra da noite, a farmacêutica Amanda Paixão, responsável pelo serviço no HGE, aclarou como funciona a Seção de Assistência Farmacêutica da unidade hospitalar. Com 16 farmacêuticos e 39 assistentes administrativos, o HGE possui quatro farmácias satélites, com ampliação prevista de outras duas farmácias após a reforma e ampliação do hospital.
“Realizamos o acompanhamento de todos os pacientes em antibiótico-terapia, avaliando posologia, dose, concentração, além de auxiliar a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) frente às prescrições médicas. A análise das prescrições da UTI geral, UTI pediátrica, Alas A e B também é efetuada, minimizando erros de prescrição, quanto a dose e concentração”, disse.
Como propostas para o melhor funcionamento do serviço, Amanda citou a implantação da dose individualizada em todas as farmácias satélites da unidade hospitalar e a prescrição carbonada nas unidades de internação, também chamada prescrição eletrônica – através de projeto de tecnologia de informação, entre outros.
“A elaboração de protocolos e rotinas de dispensação de medicamentos e insumos farmacêuticos, inviabilizando os desperdícios, também é fundamental em um hospital como o HGE, assim como a implantação de 100% da análise de prescrições, pois esta viabiliza as orientações necessárias à equipe médica e de enfermagem. É imprescindível que o hospital adote um sistema cada vez mais seguro e eficiente de dispensação de medicamentos, com participação ativa do farmacêutico, englobando as diversas medidas de prevenção e atingindo todo o processo de utilização de medicamentos”, completou.
A Reunião Científica do HGE é uma iniciativa da Gerência Acadêmica do hospital e do Centro de Estudos Professor Rodrigo Ramalho e tem como objetivo a promoção de temas contemporâneos sobre conhecimentos científicos em saúde e é realizada todas as últimas quartas-feiras de cada mês.
Na oportunidade, a farmacêutica Lizete Vitorino, responsável pelo Serviço de Farmácia da Santa Casa de Misericórdia de Maceió, explanou sobre a relevância do serviço para uma unidade hospitalar. De acordo com a farmacêutica, dentro dos sistemas de saúde, o profissional farmacêutico representa uma das últimas oportunidades de identificar, corrigir ou reduzir possíveis riscos associados à terapêutica.
“A prevenção de erros de medicação tem sido reconhecida como uma prioridade para os serviços de saúde, visto que, esses eventos acarretam repercussões assistenciais, econômicas e sociais e são considerados crescentes problemas de saúde pública. Com efeito, diversos estudos demonstraram diminuição significativa do número de erros de medicação em instituições nas quais farmacêuticos realizaram intervenções junto ao corpo clínico”, completou.
A prescrição dos medicamentos, assim como a administração e o monitoramento são de interesse da equipe de farmácia em uma unidade de saúde. Lizete Vitorino explicou que para formar um plano seguro de administração de medicamentos nos pacientes é importante observar fatores como alergia à medicação, interação entre medicamentos, os de uso de alto risco, a lactação, medicamentos que precisam de ajustes devido à função renal alterada, os pediátricos e a reconciliação medicamentosa.
“Também é importante monitorar os efeitos colaterais, o tempo de uso da medicação e a comunicação de falhas terapêuticas entre os profissionais. A intervenção farmacêutica, ao reduzir o número de eventos adversos, aumenta a qualidade assistencial e diminui custos hospitalares”, acrescentou.
Na segunda palestra da noite, a farmacêutica Amanda Paixão, responsável pelo serviço no HGE, aclarou como funciona a Seção de Assistência Farmacêutica da unidade hospitalar. Com 16 farmacêuticos e 39 assistentes administrativos, o HGE possui quatro farmácias satélites, com ampliação prevista de outras duas farmácias após a reforma e ampliação do hospital.
“Realizamos o acompanhamento de todos os pacientes em antibiótico-terapia, avaliando posologia, dose, concentração, além de auxiliar a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) frente às prescrições médicas. A análise das prescrições da UTI geral, UTI pediátrica, Alas A e B também é efetuada, minimizando erros de prescrição, quanto a dose e concentração”, disse.
Como propostas para o melhor funcionamento do serviço, Amanda citou a implantação da dose individualizada em todas as farmácias satélites da unidade hospitalar e a prescrição carbonada nas unidades de internação, também chamada prescrição eletrônica – através de projeto de tecnologia de informação, entre outros.
“A elaboração de protocolos e rotinas de dispensação de medicamentos e insumos farmacêuticos, inviabilizando os desperdícios, também é fundamental em um hospital como o HGE, assim como a implantação de 100% da análise de prescrições, pois esta viabiliza as orientações necessárias à equipe médica e de enfermagem. É imprescindível que o hospital adote um sistema cada vez mais seguro e eficiente de dispensação de medicamentos, com participação ativa do farmacêutico, englobando as diversas medidas de prevenção e atingindo todo o processo de utilização de medicamentos”, completou.
A Reunião Científica do HGE é uma iniciativa da Gerência Acadêmica do hospital e do Centro de Estudos Professor Rodrigo Ramalho e tem como objetivo a promoção de temas contemporâneos sobre conhecimentos científicos em saúde e é realizada todas as últimas quartas-feiras de cada mês.
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