Alagoas
Imprensa Oficial Graciliano Ramos lança livro alagoano de quadrinhos
Livro Alagoas Sequencial é fruto do Prêmio Alagoas de Histórias em Quadrinhos
25/08/2012 09h09
Fruto do Prêmio Alagoas de Histórias em Quadrinhos, o livro Alagoas Sequencial, que a Imprensa Oficial Graciliano Ramos lança no dia 30 de agosto, às 19h, no Centro Cultural Sesi, traz sete diferentes histórias roteirizadas e desenhadas por alagoanos ou autores radicados no Estado. O prêmio é resultado de um edital lançado pela Imprensa Oficial Graciliano Ramos em 2011, cujo resultado foi divulgado durante a V Bienal Internacional do Livro de Alagoas, em novembro.
“É importante incentivar todas as manifestações artísticas do nosso Estado, principalmente no campo editorial. Este tem sido um diferencial da Editora da Imprensa Oficial Graciliano Ramos, preencher esses vazios e elevar a arte e a escrita em Alagoas”, afirma o secretário Luiz Otavio Gomes, presidente do Conselho de Administração da Cepal/Imprensa Oficial.
As sete histórias foram analisadas por uma comissão julgadora especialista no assunto: Pablo Casado, quadrinista e autor da HQ Terra Brasilis; Thiago Oliveira, ilustrador e instrutor de curso de mangá no Senac, e Werner Salles, cineasta e ilustrador, além de diretor de documentários como Imagem Peninsular de Lêdo Ivo, História Brasileira da Infâmia e Interiores. O prefácio do livro é assinado por Pablo Casado. Nele, o quadrinista refere-se aos quadrinhos como arte que, cada vez mais, tem abandonado as margens da produção cultural.
Na obra, as histórias percorrem os mais diferentes estilos e referências artísticas. São elas: StarKnight, de Mizael Oliveira; A Pega, de Izael Gomes; Histórias de Alexandre, de Daniel Contin; Orquídea, de Michel Alves; Sorte Grande, de Mateo e Yuri D’Magalhães; Preto que nem carvão, de Amaro Braga, Janaina Freitas e Mariana Petróvana e Menino Cuscuz, de Alexandre Azevedo.
Para o professor universitário Amaro Braga, um dos autores da HQ Preto que nem carvão, feita em parceria com duas de suas alunas – Janaina Freitas e Mariana Petróvana – o edital serve para promover a produção de quadrinhos locais que o mercado editorial não absorve. “Esse concurso é importante porque, possivelmente, esses autores não teriam espaço em editais de quadrinhos do Rio e de São Paulo”, relata Amaro, que desenvolve projetos de pesquisa de História contada através dos quadrinhos. Ele é autor também de outros títulos de quadrinhos, como AfroHQ, sobre as religiões de matriz africana e os orixás, e de uma série que conta a história da presença judaica em Pernambuco.
Outro premiado no edital, o designer gráfico Kleber Lessa, que assina sua história, Sorte grande, com o pseudônimo Mateo, em parceria com Yuri D’Magalhães, aprendeu a ler com os quadrinhos e escreveu sua primeira HQ para participar do concurso. “A partir do edital, pessoas talentosas que não sabem como fazer para publicar um livro passarão a direcionar seus desenhos para o concurso”, conta Kleber.
O prêmio teve como principal objetivo fomentar a produção de uma cena artística ainda incipiente no Estado. Com essa publicação, a editora da Imprensa Oficial Graciliano Ramos lança o selo Alagoas nos Quadrinhos e planeja, em 2013, lançar novos títulos de histórias em quadrinhos. Para o diretor editorial da Conrad (editora brasileira especializada em quadrinhos), a "HQ nacional vive sua era de ouro".
Ainda que, no passado, os quadrinhos tenham sido mais fortes nas bancas de revista, hoje percebe-se uma variedade expressiva de estilos e o público tem não apenas acompanhado os lançamentos, mas participado de eventos dedicados ao gênero que são realizados em todo o Brasil. Muitos professores também tem buscado levar quadrinhos para a sala de aula, a fim de utilizar, como ferramenta de educação, uma produção que os estudantes conhecem bem e com a qual se identificam.
“É importante incentivar todas as manifestações artísticas do nosso Estado, principalmente no campo editorial. Este tem sido um diferencial da Editora da Imprensa Oficial Graciliano Ramos, preencher esses vazios e elevar a arte e a escrita em Alagoas”, afirma o secretário Luiz Otavio Gomes, presidente do Conselho de Administração da Cepal/Imprensa Oficial.
As sete histórias foram analisadas por uma comissão julgadora especialista no assunto: Pablo Casado, quadrinista e autor da HQ Terra Brasilis; Thiago Oliveira, ilustrador e instrutor de curso de mangá no Senac, e Werner Salles, cineasta e ilustrador, além de diretor de documentários como Imagem Peninsular de Lêdo Ivo, História Brasileira da Infâmia e Interiores. O prefácio do livro é assinado por Pablo Casado. Nele, o quadrinista refere-se aos quadrinhos como arte que, cada vez mais, tem abandonado as margens da produção cultural.
Na obra, as histórias percorrem os mais diferentes estilos e referências artísticas. São elas: StarKnight, de Mizael Oliveira; A Pega, de Izael Gomes; Histórias de Alexandre, de Daniel Contin; Orquídea, de Michel Alves; Sorte Grande, de Mateo e Yuri D’Magalhães; Preto que nem carvão, de Amaro Braga, Janaina Freitas e Mariana Petróvana e Menino Cuscuz, de Alexandre Azevedo.
Para o professor universitário Amaro Braga, um dos autores da HQ Preto que nem carvão, feita em parceria com duas de suas alunas – Janaina Freitas e Mariana Petróvana – o edital serve para promover a produção de quadrinhos locais que o mercado editorial não absorve. “Esse concurso é importante porque, possivelmente, esses autores não teriam espaço em editais de quadrinhos do Rio e de São Paulo”, relata Amaro, que desenvolve projetos de pesquisa de História contada através dos quadrinhos. Ele é autor também de outros títulos de quadrinhos, como AfroHQ, sobre as religiões de matriz africana e os orixás, e de uma série que conta a história da presença judaica em Pernambuco.
Outro premiado no edital, o designer gráfico Kleber Lessa, que assina sua história, Sorte grande, com o pseudônimo Mateo, em parceria com Yuri D’Magalhães, aprendeu a ler com os quadrinhos e escreveu sua primeira HQ para participar do concurso. “A partir do edital, pessoas talentosas que não sabem como fazer para publicar um livro passarão a direcionar seus desenhos para o concurso”, conta Kleber.
O prêmio teve como principal objetivo fomentar a produção de uma cena artística ainda incipiente no Estado. Com essa publicação, a editora da Imprensa Oficial Graciliano Ramos lança o selo Alagoas nos Quadrinhos e planeja, em 2013, lançar novos títulos de histórias em quadrinhos. Para o diretor editorial da Conrad (editora brasileira especializada em quadrinhos), a "HQ nacional vive sua era de ouro".
Ainda que, no passado, os quadrinhos tenham sido mais fortes nas bancas de revista, hoje percebe-se uma variedade expressiva de estilos e o público tem não apenas acompanhado os lançamentos, mas participado de eventos dedicados ao gênero que são realizados em todo o Brasil. Muitos professores também tem buscado levar quadrinhos para a sala de aula, a fim de utilizar, como ferramenta de educação, uma produção que os estudantes conhecem bem e com a qual se identificam.
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