Alagoas
Grupo criado pela Sesau ajuda servidores a abandonar vício do cigarro
Este ano, foram formados seis grupos de trabalho
19/12/2012 16h04
Os servidores Eduardo Neves e Gedevaldo Moura decidiram, juntos, parar de fumar. E para passar pelos obstáculos sem tanto sofrimento, resolveram participar do grupo de apoio criado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), que, em 2012, formou seis grupos de trabalho, com cerca de 80 pessoas.
Há um ano sem fumar, Moura está convicto: “eu tenho certeza absoluta que parei de fumar”. Segundo ele, desde então não houve nenhum momento de fissura - vontade de voltar a fumar -, mas sim, uma fissura no coração, quando precisou trocar a válvula cardíaca - o que faz dele, hoje, um paciente cardíaco.
Já Neves chamou atenção sobre o quanto o poder da indústria do tabaco se sobressai, se comparado com as campanhas de combate ao fumo, desenvolvidas pelo Ministério da Saúde (MS). “É curioso que a Campanha de Vacinação Antirrábica, por exemplo, tenha maior repercussão na sociedade do que a de parar de fumar”, alertou.
Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Controle do Tabagismo, Vetrúcia Teixeira, é possível para de fumar. “O processo pode ser doloroso, mas é possível sim chegar lá”, disse, durante a reunião com os grupos de apoio, que aconteceu nesta quarta-feira (19), no auditório do Hotel Ritz Plaza Mar.
A psicóloga Márcia Ramos, que integra a equipe do programa Estadual, relacionou o deslumbramento pessoal com o processo de cessação do cigarro como um renascimento. “Durante o processo, existem dificuldades, mas há também os companheiros para dividir esses momentos difíceis que, quando ultrapassados, mostram o humor, a vontade de viver das pessoas”, relatou.
A técnica da Promoção Estadual da Saúde, Ana Lourdes, é mais um desses exemplos de renascimento. Há um ano e nove meses sem fumar, hoje ela está satisfeita com a determinação, que iniciou sozinha. “O cigarro incomodava minha família. Quando decidi parar, tive várias reações adversas com a abstinência. Hoje tenho orgulho de ouvir das pessoas o quanto estou cheirosa, porque antes ninguém me falava isso”, disse, em depoimento.
Para Ana Maria Aquino, da Secretaria de Estado da Educação, o apoio do grupo não tem apenas o objetivo de parar de fumar, mas de ajudar na continuidade da cessação do cigarro. “O estresse que surgiu quando resolvi parar de fumar se converteu em bons resultados. Minha pele está melhor, engordei um pouco - porque era muito magra - e estou me sentindo muito bem”, destacou.
A servidora da Educação, que está há um ano sem fumar, disse ainda que iniciou o processo de cessação de cigarro sozinha, e não quer mais voltar a fumar. O sério problema de estresse foi revertido com acupuntura e medicamento natural.
Medicamento - O grupo de apoio - formado pelo psiquiatra Everaldo Ramos, a psicóloga Márcia Ramos e a coordenadora Vetrúcia Teixeira - utiliza cerca de 40% de medicamentos no processo de tratamento dos pacientes. No Brasil, a média é de 75%. Mas, a coordenadora Vetrúcia Teixeira evidenciou que a escolha do grupo é pelo uso racional do medicamento - e que esta seja a referência nacional.
O grupo de apoio do Programa Estadual de Controle do Tabagismo é voltado para servidores da Sesau e se reúne todas as quartas-feiras, das 9h às 12h, no auditório da Fraternidade Espírita Chico Xavier, na Praia da Avenida.
Há um ano sem fumar, Moura está convicto: “eu tenho certeza absoluta que parei de fumar”. Segundo ele, desde então não houve nenhum momento de fissura - vontade de voltar a fumar -, mas sim, uma fissura no coração, quando precisou trocar a válvula cardíaca - o que faz dele, hoje, um paciente cardíaco.
Já Neves chamou atenção sobre o quanto o poder da indústria do tabaco se sobressai, se comparado com as campanhas de combate ao fumo, desenvolvidas pelo Ministério da Saúde (MS). “É curioso que a Campanha de Vacinação Antirrábica, por exemplo, tenha maior repercussão na sociedade do que a de parar de fumar”, alertou.
Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Controle do Tabagismo, Vetrúcia Teixeira, é possível para de fumar. “O processo pode ser doloroso, mas é possível sim chegar lá”, disse, durante a reunião com os grupos de apoio, que aconteceu nesta quarta-feira (19), no auditório do Hotel Ritz Plaza Mar.
A psicóloga Márcia Ramos, que integra a equipe do programa Estadual, relacionou o deslumbramento pessoal com o processo de cessação do cigarro como um renascimento. “Durante o processo, existem dificuldades, mas há também os companheiros para dividir esses momentos difíceis que, quando ultrapassados, mostram o humor, a vontade de viver das pessoas”, relatou.
A técnica da Promoção Estadual da Saúde, Ana Lourdes, é mais um desses exemplos de renascimento. Há um ano e nove meses sem fumar, hoje ela está satisfeita com a determinação, que iniciou sozinha. “O cigarro incomodava minha família. Quando decidi parar, tive várias reações adversas com a abstinência. Hoje tenho orgulho de ouvir das pessoas o quanto estou cheirosa, porque antes ninguém me falava isso”, disse, em depoimento.
Para Ana Maria Aquino, da Secretaria de Estado da Educação, o apoio do grupo não tem apenas o objetivo de parar de fumar, mas de ajudar na continuidade da cessação do cigarro. “O estresse que surgiu quando resolvi parar de fumar se converteu em bons resultados. Minha pele está melhor, engordei um pouco - porque era muito magra - e estou me sentindo muito bem”, destacou.
A servidora da Educação, que está há um ano sem fumar, disse ainda que iniciou o processo de cessação de cigarro sozinha, e não quer mais voltar a fumar. O sério problema de estresse foi revertido com acupuntura e medicamento natural.
Medicamento - O grupo de apoio - formado pelo psiquiatra Everaldo Ramos, a psicóloga Márcia Ramos e a coordenadora Vetrúcia Teixeira - utiliza cerca de 40% de medicamentos no processo de tratamento dos pacientes. No Brasil, a média é de 75%. Mas, a coordenadora Vetrúcia Teixeira evidenciou que a escolha do grupo é pelo uso racional do medicamento - e que esta seja a referência nacional.
O grupo de apoio do Programa Estadual de Controle do Tabagismo é voltado para servidores da Sesau e se reúne todas as quartas-feiras, das 9h às 12h, no auditório da Fraternidade Espírita Chico Xavier, na Praia da Avenida.
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