Alagoas
Cisternas do Água para Todos chegam a assentamentos da reforma agrária em AL
11/04/2013 17h05
Famílias de assentamentos da reforma agrária do município de Delmiro Gouveia, localizado no sertão alagoano, contam agora com uma tecnologia social para armazenar água durante os períodos de estiagem no semiárido. Numa ação do programa Água para Todos - coordenado pelo Ministério da Integração Nacional (MI) -, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) está instalando cisternas de abastecimento humano nas residências dos assentados, cada qual com capacidade de 16 mil litros de água – quantidade suficiente para suprir necessidades básicas de uma família de cinco pessoas por períodos de estiagem de até seis meses.
No assentamento Genivaldo Moura, na zona rural de Delmiro Gouveia, 96 famílias estão sendo atendidas pela Codevasf com a implantação das cisternas. O jovem casal de agricultores Delaine Martins, 28 anos, e Jailson Lima Santos, 30 anos, e os três filhos, de oito, sete e seis anos, estão no assentamento há dois anos. Antes, eles moravam no povoado Rebeca, no mesmo município, e enfrentavam iguais restrições de acesso a água.
“É uma dificuldade muito grande. Lá no Rebeca, não tínhamos um lugar para juntar água. E aqui era a mesma coisa: ganhamos nosso pedaço de terra, mas era um sufoco para juntar água”, conta Delaine. “Agora, com essa cisterna grandona, vai ser diferente”, comemora Jailson, o marido.
A instalação das cisternas em assentamentos da reforma agrária atende a pedido da Coordenação Estadual do Movimento Sem Terra (MST) em Alagoas e foi determinada pela Superintendência Regional da Codevasf no estado, com apoio da Superintendência Regional do Incra. Somente em Delmiro Gouveia são nove os assentamentos beneficiados com as cisternas: Bom Jesus, Lameirão, Arreias, Boa Vista, Monte Escuro, Genivaldo Moura, Jurema, Maria Bonita e Maria Cristina; 179 famílias de agricultores terão acesso aos reservatórios.
A coordenadora do assentamento Genivaldo Moura e uma das lideranças do MST na região, Maria José de Jesus, também comemora a chegada das cisternas nos assentamentos. “Aqui o povo vive uma dificuldade danada para ter água e sempre está dependente de carro-pipa, pois muitos não tinham onde juntar água da chuva. Nem sempre o carro-pipa vinha. Agora, com uma cisterna com 16 mil litros de água, vai dar para que essas famílias tenham água suficiente para beber e fazer as coisas dentro de casa”, afirma a agricultora, que recentemente plantou feijão-de-corda, milho e abóbora no assentamento e perdeu as culturas por conta da estiagem prolongada que atinge o semiárido.
Maria José, ou Nega, como prefere ser chamada, defende o atendimento a assentamentos da reforma agrária pelas ações da Codevasf. “Nós estávamos vendo que o programa é Água para Todos e que estava atendendo a muitas comunidades. E os assentamentos estão dentro do município e são comunidades que estão necessitando. Todo mundo precisa de água. Numa reunião com MST, Incra, Codevasf e outros em Maceió, nós solicitamos que fôssemos atendidos também”, explica. Maria José foi informada pela Codevasf que seu assentamento será contemplado com cisternas produtivas na segunda fase do programa Água para Todos, o que viabilizará a produção de alimentos.
Na avaliação do superintendente regional da Codevasf em Alagoas, Luiz Alberto Moreira, a reivindicação das lideranças do MST para que o programa Água para Todos chegasse aos assentamentos da reforma agrária em Alagoas é mais do que justa. “Como iniciativa do plano Brasil Sem Miséria, que pretende erradicar a extrema pobreza no país, o Água para Todos cumpre sua missão ao estender suas ações para assentamentos da reforma agrária”, afirma.
No assentamento Genivaldo Moura, na zona rural de Delmiro Gouveia, 96 famílias estão sendo atendidas pela Codevasf com a implantação das cisternas. O jovem casal de agricultores Delaine Martins, 28 anos, e Jailson Lima Santos, 30 anos, e os três filhos, de oito, sete e seis anos, estão no assentamento há dois anos. Antes, eles moravam no povoado Rebeca, no mesmo município, e enfrentavam iguais restrições de acesso a água.
“É uma dificuldade muito grande. Lá no Rebeca, não tínhamos um lugar para juntar água. E aqui era a mesma coisa: ganhamos nosso pedaço de terra, mas era um sufoco para juntar água”, conta Delaine. “Agora, com essa cisterna grandona, vai ser diferente”, comemora Jailson, o marido.
A instalação das cisternas em assentamentos da reforma agrária atende a pedido da Coordenação Estadual do Movimento Sem Terra (MST) em Alagoas e foi determinada pela Superintendência Regional da Codevasf no estado, com apoio da Superintendência Regional do Incra. Somente em Delmiro Gouveia são nove os assentamentos beneficiados com as cisternas: Bom Jesus, Lameirão, Arreias, Boa Vista, Monte Escuro, Genivaldo Moura, Jurema, Maria Bonita e Maria Cristina; 179 famílias de agricultores terão acesso aos reservatórios.
A coordenadora do assentamento Genivaldo Moura e uma das lideranças do MST na região, Maria José de Jesus, também comemora a chegada das cisternas nos assentamentos. “Aqui o povo vive uma dificuldade danada para ter água e sempre está dependente de carro-pipa, pois muitos não tinham onde juntar água da chuva. Nem sempre o carro-pipa vinha. Agora, com uma cisterna com 16 mil litros de água, vai dar para que essas famílias tenham água suficiente para beber e fazer as coisas dentro de casa”, afirma a agricultora, que recentemente plantou feijão-de-corda, milho e abóbora no assentamento e perdeu as culturas por conta da estiagem prolongada que atinge o semiárido.
Maria José, ou Nega, como prefere ser chamada, defende o atendimento a assentamentos da reforma agrária pelas ações da Codevasf. “Nós estávamos vendo que o programa é Água para Todos e que estava atendendo a muitas comunidades. E os assentamentos estão dentro do município e são comunidades que estão necessitando. Todo mundo precisa de água. Numa reunião com MST, Incra, Codevasf e outros em Maceió, nós solicitamos que fôssemos atendidos também”, explica. Maria José foi informada pela Codevasf que seu assentamento será contemplado com cisternas produtivas na segunda fase do programa Água para Todos, o que viabilizará a produção de alimentos.
Na avaliação do superintendente regional da Codevasf em Alagoas, Luiz Alberto Moreira, a reivindicação das lideranças do MST para que o programa Água para Todos chegasse aos assentamentos da reforma agrária em Alagoas é mais do que justa. “Como iniciativa do plano Brasil Sem Miséria, que pretende erradicar a extrema pobreza no país, o Água para Todos cumpre sua missão ao estender suas ações para assentamentos da reforma agrária”, afirma.
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