Polícia
Lacen realiza mais de 21 mil exames apenas no primeiro trimestre
29/04/2013 21h09
Apenas no primeiro trimestre deste ano, o Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) bateu a marca de 21.549 exames realizados. Entre eles, estão DST/Aids, dengue, tuberculose, hanseníase e controle de geohelmintíases, caracterizando a principal dedicação do órgão desde 2005, com a publicação da Portaria nº 2.606: os testes de média e alta complexidade.
De acordo com a diretora do Lacen, Telma Machado, a mudança no perfil da unidade atende ao documento publicado pelo Ministério da Saúde (MS). A portaria tornou de alta complexidade todos os Laboratórios Centrais de Saúde Pública do País, que passaram a receber recursos para isso e a seguir outros parâmetros – com a realização de apenas 10% de testes de patologia.
“Fazemos análises na qualidade da água e de alimentos, por exemplo, que não são comuns, além de coordenar a rede estadual de laboratórios. Por isso, os exames menos complexos, como glicemia, colesterol e triglicerídeos, ficaram com a rede privada conveniada ao SUS [Sistema Único de Saúde] e com as unidades municipais”, afirma.
No local, são realizados também testes para identificação de leishmanioses visceral e tegumentar, malária, febre amarela e doença de chagas. Para isso, o laboratório conta com equipamentos de ponta, com a tecnologia necessária para análises complexas, como extratores de ácidos nucléicos, PCR RT (em tempo real) e cromatógrafos.
“Utilizamos técnicas mais sofisticadas em exames complexos visando a manutenção da saúde pública no Estado”, expõe a diretora, acrescentando a importância da assistência prestada pela unidade. “Acabamos nos distanciando um pouco da população quando deixamos de fazer exames clínicos, mas não deixamos de prestar serviços e nem abandonamos a comunidade”.
Projetos
A gestora ressalta que, para manter o bom serviço do laboratório, vários projetos estão sendo tocados pelo órgão. O primeiro deles é a construção de um novo espaço físico, que deve ser erguido nas proximidades do Distrito Industrial, em Maceió. A obra está na fase de aquisição da planta arquitetônica e deve ser concluída no próximo ano.
Além disso, o Lacen prevê ainda a implantação de laboratórios de especialidades nas dez Regiões de Saúde, dando suporte aos profissionais da área, e a descentralização das análises de qualidade da água para consumo humano. Os testes já realizados em Maceió e Arapiraca serão levados para Delmiro Gouveia, Viçosa, Penedo e União dos Palmares.
O principal projeto, porém, é a implementação do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para). A unidade já recebeu recursos, na ordem dos R$ 2,2 milhões, para a aquisição dos equipamentos necessários e capacitação da equipe técnica. A iniciativa é coordenada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Essas análises são realizadas apenas em quatro laboratórios no País, que ficam em Minas Gerais, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul. Agora, o Ministério da Saúde escolheu mais dois, que são Alagoas e Pará. Seremos os únicos no Nordeste a fazer esse tipo de trabalho, recebendo amostras de culturas agrícolas vindas de todo o Brasil”, explica a diretora.
Ainda este ano, a unidade pretende utilizar novas técnicas, como PCR (Reação em Cadeia de Polimerase) para dengue, meningite e tuberculose e concluir a implantação do Sistema de Gerenciamento de Amostras Laboratoriais (GAL), que viabiliza a comunicação com a rede estadual, permitindo o cadastro de amostras e laudos em tempo real de 70 municípios alagoanos.
“Com ações como essas, vamos melhorar muito a qualidade não só do nosso serviço, mas do diagnóstico dos pacientes, possibilitando ainda alguns resultados em tempo real. Tudo isso é muito importante para que continuemos contribuindo para a melhoria da saúde pública em Alagoas”, destaca a diretora do Laboratório Central de Alagoas.
Criado em 1977, o Lacen tem como missão realizar exames com qualidade, agilidade e confiabilidade, coordenando ainda a rede estadual de unidades laboratoriais em todo o Estado. O órgão possui uma equipe com 250 profissionais.
De acordo com a diretora do Lacen, Telma Machado, a mudança no perfil da unidade atende ao documento publicado pelo Ministério da Saúde (MS). A portaria tornou de alta complexidade todos os Laboratórios Centrais de Saúde Pública do País, que passaram a receber recursos para isso e a seguir outros parâmetros – com a realização de apenas 10% de testes de patologia.
“Fazemos análises na qualidade da água e de alimentos, por exemplo, que não são comuns, além de coordenar a rede estadual de laboratórios. Por isso, os exames menos complexos, como glicemia, colesterol e triglicerídeos, ficaram com a rede privada conveniada ao SUS [Sistema Único de Saúde] e com as unidades municipais”, afirma.
No local, são realizados também testes para identificação de leishmanioses visceral e tegumentar, malária, febre amarela e doença de chagas. Para isso, o laboratório conta com equipamentos de ponta, com a tecnologia necessária para análises complexas, como extratores de ácidos nucléicos, PCR RT (em tempo real) e cromatógrafos.
“Utilizamos técnicas mais sofisticadas em exames complexos visando a manutenção da saúde pública no Estado”, expõe a diretora, acrescentando a importância da assistência prestada pela unidade. “Acabamos nos distanciando um pouco da população quando deixamos de fazer exames clínicos, mas não deixamos de prestar serviços e nem abandonamos a comunidade”.
Projetos
A gestora ressalta que, para manter o bom serviço do laboratório, vários projetos estão sendo tocados pelo órgão. O primeiro deles é a construção de um novo espaço físico, que deve ser erguido nas proximidades do Distrito Industrial, em Maceió. A obra está na fase de aquisição da planta arquitetônica e deve ser concluída no próximo ano.
Além disso, o Lacen prevê ainda a implantação de laboratórios de especialidades nas dez Regiões de Saúde, dando suporte aos profissionais da área, e a descentralização das análises de qualidade da água para consumo humano. Os testes já realizados em Maceió e Arapiraca serão levados para Delmiro Gouveia, Viçosa, Penedo e União dos Palmares.
O principal projeto, porém, é a implementação do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para). A unidade já recebeu recursos, na ordem dos R$ 2,2 milhões, para a aquisição dos equipamentos necessários e capacitação da equipe técnica. A iniciativa é coordenada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Essas análises são realizadas apenas em quatro laboratórios no País, que ficam em Minas Gerais, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul. Agora, o Ministério da Saúde escolheu mais dois, que são Alagoas e Pará. Seremos os únicos no Nordeste a fazer esse tipo de trabalho, recebendo amostras de culturas agrícolas vindas de todo o Brasil”, explica a diretora.
Ainda este ano, a unidade pretende utilizar novas técnicas, como PCR (Reação em Cadeia de Polimerase) para dengue, meningite e tuberculose e concluir a implantação do Sistema de Gerenciamento de Amostras Laboratoriais (GAL), que viabiliza a comunicação com a rede estadual, permitindo o cadastro de amostras e laudos em tempo real de 70 municípios alagoanos.
“Com ações como essas, vamos melhorar muito a qualidade não só do nosso serviço, mas do diagnóstico dos pacientes, possibilitando ainda alguns resultados em tempo real. Tudo isso é muito importante para que continuemos contribuindo para a melhoria da saúde pública em Alagoas”, destaca a diretora do Laboratório Central de Alagoas.
Criado em 1977, o Lacen tem como missão realizar exames com qualidade, agilidade e confiabilidade, coordenando ainda a rede estadual de unidades laboratoriais em todo o Estado. O órgão possui uma equipe com 250 profissionais.
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