Alagoas
Quadrilha estilizada ?Canarraiá? ganha os arraiais de Alagoas
Com 84 integrantes, grupo representa Arapiraca <br />
23/06/2013 14h02
Por Kamylla Lima
Uma explosão de alegria. Assim podem ser resumidos os 30 minutos de apresentação da quadrilha que está entrando para a história e fazendo com que o nome de Arapiraca seja lembrado em cidades com tradição quadrilheira, a exemplo de Caruaru. Canarraiá, proveniente do bairro Canafístula, é garantia de espetáculo. A vibração e a batida do ritmo do forró se misturam à garra mostrada em cada passo ensaiado que se desdobra e flui naturalmente.
Para chegar ao expressivo número de 21 apresentações apenas neste mês de junho, a história da quadrilha não é recente. Os primeiros passos foram dados em 1985, ano de fundação do grupo, que hoje conta com 84 integrantes, entre dançarinos, produtores e auxiliares. Apesar do tempo de fundação, a cada ano eles mostram a que vieram e em que ritmo bate o coração de cada um.
Os quadrilheiros, que também podem ser chamados guerreiros, diferentemente da maioria da população, respiram São João. Os ensaios já começam no mês de janeiro, mas os trabalhos não terminam em junho. Após os festejos juninos, eles têm poucos meses de descanso e então começam a pensar nas apresentações do ano seguinte.
Com um ritmo intenso de ensaios, as dificuldades não se dão apenas de conciliar o trabalho com a quadrilha, mas na confecção do vestuário. A roupa, usada para todas as apresentações juninas, nem sempre é custeada pelo integrante. A paixão sai do grupo e invade a comunidade. “Recebemos ajuda de muitas pessoas do bairro e também da Prefeitura, já que algumas pessoas não podem pagar”, afirma Wellington Bezerra, um dos responsáveis pela quadrilha.
Os empecilhos parecem a mola propulsora da Canarraiá. Este mês ela está representando Arapiraca em três concursos importantes: o campeonato de quadrilhas do Sesc, da Gazeta e do Alagoano. Para chegar nessas competições, o grupo traz uma boa bagagem. Eles já participaram e fizeram bonito por três vezes no Festival de Quadrilhas de Caruaru, chegando inclusive a ser convidada para outras apresentações.
As dificuldades com dinheiro – os ônibus para as apresentações são cedidos pela Prefeitura e os prêmios que conseguem com os campeonatos servem, na maioria das vezes, para pagar as despesas da quadrilha – não impedem os quadrilheiros de continuarem a fazer história e proporcionarem um espetáculo rico e cheio de cores para o público, seja ele em apresentações no Agreste ou no Sertão de Alagoas, ou até mesmo em apresentações pelo Nordeste. “É por paixão. Nós amamos o que fazemos”, diz Wellington Bezerra.
Uma explosão de alegria. Assim podem ser resumidos os 30 minutos de apresentação da quadrilha que está entrando para a história e fazendo com que o nome de Arapiraca seja lembrado em cidades com tradição quadrilheira, a exemplo de Caruaru. Canarraiá, proveniente do bairro Canafístula, é garantia de espetáculo. A vibração e a batida do ritmo do forró se misturam à garra mostrada em cada passo ensaiado que se desdobra e flui naturalmente.
Para chegar ao expressivo número de 21 apresentações apenas neste mês de junho, a história da quadrilha não é recente. Os primeiros passos foram dados em 1985, ano de fundação do grupo, que hoje conta com 84 integrantes, entre dançarinos, produtores e auxiliares. Apesar do tempo de fundação, a cada ano eles mostram a que vieram e em que ritmo bate o coração de cada um.
Os quadrilheiros, que também podem ser chamados guerreiros, diferentemente da maioria da população, respiram São João. Os ensaios já começam no mês de janeiro, mas os trabalhos não terminam em junho. Após os festejos juninos, eles têm poucos meses de descanso e então começam a pensar nas apresentações do ano seguinte.
Com um ritmo intenso de ensaios, as dificuldades não se dão apenas de conciliar o trabalho com a quadrilha, mas na confecção do vestuário. A roupa, usada para todas as apresentações juninas, nem sempre é custeada pelo integrante. A paixão sai do grupo e invade a comunidade. “Recebemos ajuda de muitas pessoas do bairro e também da Prefeitura, já que algumas pessoas não podem pagar”, afirma Wellington Bezerra, um dos responsáveis pela quadrilha.
Os empecilhos parecem a mola propulsora da Canarraiá. Este mês ela está representando Arapiraca em três concursos importantes: o campeonato de quadrilhas do Sesc, da Gazeta e do Alagoano. Para chegar nessas competições, o grupo traz uma boa bagagem. Eles já participaram e fizeram bonito por três vezes no Festival de Quadrilhas de Caruaru, chegando inclusive a ser convidada para outras apresentações.
As dificuldades com dinheiro – os ônibus para as apresentações são cedidos pela Prefeitura e os prêmios que conseguem com os campeonatos servem, na maioria das vezes, para pagar as despesas da quadrilha – não impedem os quadrilheiros de continuarem a fazer história e proporcionarem um espetáculo rico e cheio de cores para o público, seja ele em apresentações no Agreste ou no Sertão de Alagoas, ou até mesmo em apresentações pelo Nordeste. “É por paixão. Nós amamos o que fazemos”, diz Wellington Bezerra.
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